Desde independência, Ucrânia vive jogo duplo com Rússia e Ocidente
Invadida pela Rússia, a Ucrânia se tornou um país independente em 1991, quando deixou de ser uma república soviética. Desde então, a política interna ucraniana é disputada entre simpatizantes russos e ocidentais.
Embora a independência da Ucrânia tenha ocorrido há mais de 30 anos, com o fim da Guerra Fria, o território ucraniano é habitado há pelo menos 4.000 anos.
Considerada polo cultural na idade média, a região teve o território invadido e governado a partir do século 13 por diferentes povos até a criação da República Soviética da Ucrânia, em 1917.
Após uma guerra civil, ela passou a se chamar República Socialista Soviética da Ucrânia em 1922, quando se juntou à República Socialista Federativa Soviética Russa e às Repúblicas Socialistas Soviéticas da Bielorrússia e Transcaucásia, formando, assim, a URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), ou apenas União Soviética.
Quando o exército nazista invadiu o país, em 1941, parte da população colaborou com os alemães, enquanto 5 milhões de ucranianos morreram combatendo os nazistas até o fim da ocupação, em 1944. Os ucranianos que cooperaram com os alemães nutriam a crença de que poderiam livrar o país do líder soviético Joseph Stalin e se tornar independentes.
Apesar de castigada durante a Segunda Guerra, a Ucrânia era considerara uma das repúblicas mais ricas da União Soviética, uma potência agrícola também rica em carvão e ferro. Com a dissolução da URSS, um referendo aprovou a independência do país, em 1991, nascendo, assim, a atual Ucrânia.
Entre Estados Unidos e Rússia
Segundo Arthur Moura, especialista em Rússia e Ucrânia e mestrando em Relações Internacionais pela UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), o governo ucraniano pendeu entre americanos e russos até 2004.
"Presidente da Ucrânia desde 1995, Leonid Kuchma era envolvido em escândalos de corrupção e fazia uma política pendular que ora aproximou, ora afastou a Ucrânia da Otan [Organização do Tratado do Atlântico Norte], organização militar chefiada pelas potências ocidentais", explicou o especialista em uma rede social.
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