Pesquisa aponta Kamala com 44% das intenções de votos contra 42% de Trump
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1. Primeiro levantamento após a saída de Biden indica empate técnico. A pesquisa da Reuters/Ipsos mostra, no entanto, Kamala Harris numericamente à frente de Donald Trump, com 44% das intenções de votos, contra 42% do republicano. A eleição presidencial nos EUA é indireta, são os delegados que votam e o resultado final pode não coincidir perfeitamente com pesquisas eleitorais. A imprensa americana cita alguns nomes cotados para o vice de Kamala. Entre eles, os governadores da Pensilvânia, Josh Shapiro, o do Kentucky, Andy Beshear, e da Carolina do Norte, Roy Cooper, além do senador do Arizona Mark Kelly. O Financial Times afirma que Shapiro, Kelly e Cooper são os favoritos dos principais doadores do partido democrata.
2. Netanyahu discursa no Congresso dos EUA em meio a pressões para o fim da guerra em Gaza. A visita provoca uma onda de protestos em Washington. Uma manifestação em um prédio da Câmara dos Deputados terminou com várias pessoas presas. O The Washington Post escreve que Benjamin Netanyahu não deve ter a atenção que espera. A candidatura de Kamala Harris, após a desistência de Joe Biden, é o foco das conversas atualmente nos EUA. Muitos democratas anunciaram que não vão assistir ao discurso de Netanyahu para protestar contra sua gestão da guerra, diz o jornal. O The New York Times afirma que o Congresso está profundamente dividido sobre a liderança de Netanyahu. O premiê deve se encontrar com Donald Trump na sexta.
3. Oposição venezuelana denuncia obstáculos para credenciar fiscais eleitorais. A coalizão Plataforma Unitária, do diplomata Emundo González Urrutia, afirma que registrou mais de 90 mil fiscais para as presidenciais do dia 28, mas "problemas técnicos" no site da autoridade eleitoral impediram a impressão das credenciais. Após Lula comentar que ficou "assustado" com a fala de Nicolás Maduro sobre "banho de sangue" no país se ele não for reeleito, o presidente venezuelano respondeu que "quem se assustou que tome um chá de camomila" e disse que as eleições no Brasil não são auditadas. O Itamaraty informou que não vai comentar a reação de Maduro.
4. França utiliza meios excepcionais para proteger atletas israelenses nas Olimpíadas. O ministro francês do Interior declarou que a delegação de Israel será protegida por uma tropa de elite da polícia 24 horas por dia, o que inclui juízes israelenses. O GIGN é especializado em operações ligadas a atentados e tomada de reféns. Israel estreia hoje nas Olimpíadas, antes da abertura do evento, na sexta, em um jogo de futebol contra o Mali no Stade de France, que terá forte reforço policial. A decisão foi tomada após um deputado da esquerda radical ter dito que os atletas israelenses não são bem-vindos aos Jogos. Esportistas israelenses morreram em um atentado nas Olimpíadas de Munique, em 1972, cometido por um grupo palestino.
5. Diretora de serviço secreto dos EUA renuncia após tentativa de assassinato de Trump. Kimberly Cheatle enfrentou pedidos de republicanos e democratas para se demitir depois que um atirador de 20 anos feriu Donald Trump em um comício na Pensilvânia. Em um comitê do Congresso, ela admitiu que a agência fracassou em sua missão e que o atentado foi a maior falha operacional do serviço secreto em décadas. Os investigadores concluíram que o autor agiu sozinho e não identificaram motivações ideológicas fortes. Trump reagiu à saída da diretora afirmando que o governo Biden não o protegeu adequadamente.
Deu no Le Monde: "Maduro não terá outra escolha senão aceitar nosso triunfo". Em uma entrevista ao jornal francês, o candidato da oposição Edmundo González Urrutia, diplomata sem experiência política, afirma que os venezuelanos não têm medo de dizer que estão cansados do regime de Nicolas Maduro e querem mudanças. Urrutia diz acreditar que os militares serão os primeiros a aceitar o resultado e ficarão felizes com a vitória da oposição, já que, como a população em geral, eles também são afetados pelos problemas econômicos e o exílio de parentes. Urrutia lidera as pesquisas e afirma que deve haver uma diferença de votos tão grande a seu favor que tornaria difícil para Maduro tentar mudar o resultado. Leia mais.
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