ONU acusa Maduro de crimes contra a humanidade nas eleições

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A missão criada pela ONU para investigar acusações de violações de direitos humanos na Venezuela afirma que o governo de Nicolás Maduro cometeu crimes contra a humanidade. As acusações incluem assassinatos, tortura, prisão arbitrária e violência sexual.

"A investigação documenta múltiplas e crescentes violações cometidas pelo governo venezuelano, pelas forças de segurança e por grupos civis pró-governo armados antes, durante e depois da disputada votação presidencial de julho no país", diz o documento.

Na semana passada, o Brasil se absteve da votação que prorrogou o mandato da comissão, dizendo que ela é desequilibrada e isola ainda mais o regime de Maduro. Leia mais na reportagem de Jamil Chade.

Coreia do Norte explode estradas

O Exército da Coreia do Sul afirmou que a Coreia do Norte explodiu nesta terça-feira as estradas que ligavam os dois países. Em resposta, o Exército sul-coreano realizou disparos de advertência em seu próprio território.

A iniciativa é mais um passo na escalada da tensão na região, que se agravou depois da chegada ao poder em Seul, em 2022, do presidente conservador Yoon Suk Yeol. Yoon é defensor de uma política mais dura com o regime de Kim Jong Un e do fortalecimento da aliança militar com Estados Unidos e Japão.

A China, principal aliada da Coreia do Norte, pediu aos dois países que evitem uma "nova escalada" que seria "contrária aos interesses comuns".

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Mbpapé acusado

Kylian Mbappé usou suas redes sociais para chamar de "fake news" reportagens de jornais suecos que afirmam que o jogador é investigado por uma acusação de estupro. Sem citar o atacante da Seleção Francesa, o MP sueco confirmou em comunicado "que uma denúncia de estupro foi apresentada à polícia".

O texto acrescenta que o incidente teria ocorrido no dia 10 de outubro, em um hotel de Estocolmo. Segundo o jornal Aftonbladet, nesse dia Mbappé jantou com pessoas próximas no restaurante Chez Jolie e depois o grupo foi à boate V.

Israel ataca Líbano cristão

Um bombardeio israelense deixou pelo menos 21 mortos na cidade de Aitou, no norte do Líbano. Foi o primeiro ataque à região, de maioria cristã. Até então, o foco da ofensiva de Israel vinha sendo o sul e leste do país e a capital, Beirute.

Segundo o governo do Líbano, os ataques israelenses, que entraram na terceira semana, já deixaram pelo menos 2.309 mortos. Também ontem, o jornal Washington Post afirmou que o governo de Netanyahu informou aos EUA que atacará alvos militares e não as instalações do setor de petróleo do Irã. O jornal também disse que a resposta de Israel ao ataque iraniano com mísseis do dia primeiro ocorrerá antes das eleições americanas, em 5 de novembro.

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Busca de vida em Júpiter

A Nasa enviou ontem uma nave espacial para investigar se uma lua de Júpiter, chamada Europa, reúne condições para a vida. Acredita-se que exista um grande oceano salgado abaixo da camada de gelo que recobre a superfície desse satélite de Júpiter.

Movida a energia solar, a espaçonave Europa Clipper deve chegar ao seu destino em 2030, depois de percorrer uma distância de 2,9 bilhões de quilômetros. "O que descobrirmos na Europa terá implicações profundas para o estudo da astrobiologia e como vemos nosso lugar no universo", disse Jim Free, administrador associado da Nasa.

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Imagem: Chandan Khanna/AFP

Canadá x Índia

O Canadá expulsou o embaixador e cinco diplomatas indianos nessa segunda-feira após a polícia ter afirmado possuir "provas" do envolvimento do governo de Narendra Modi em crimes de "intimidação, perseguição, extorsão e coação". Em resposta, a Índia também expulsou seis diplomatas canadenses do país.

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A relação entre as duas nações começou a se deteriorar após o assassinato, no ano passado, do clérigo sique Hardeep Singh Nijjar, em Vancouver. O primeiro-ministro, Justin Trudeau, disse à época ter informações confiáveis ligando o serviço secreto indiano ao crime. Os siques são uma minoria religiosa na Índia e parte deles reivindica a criação de um estado independente no norte do país.

Deu no El País

Aumento das deserções no Exército coloca Ucrânia em alerta. Segundo a reportagem do jornal madrilenho, pelo menos 80 mil soldados ucranianos abandonaram seus postos desde o começo da guerra em fevereiro de 2022. Mais da metade desse número, só nos primeiros oito meses deste ano. A falta de perspectiva sobre o fim do alistamento, o treinamento deficiente e as condições precárias na frente de batalha são algumas das principais causas da deserção. Leia mais.

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