Após discurso, aliados apontam 'diferenças' entre Lula e Bolsonaro
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou hoje pela primeira vez após a anulação das condenações sofridas nos processos das investigações da Operação Lava Jato. Ele concedeu entrevista coletiva aos jornalistas no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Paulo, ao lado de aliados e correligionários do partido. O discurso gerou repercussão no meio político.
O ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ) apontou o que, na visão dele, é a diferença entre Lula e o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido).
A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) também ressaltou que os governos de Bolsonaro e Lula são "extremos opostos". "Um trabalha pelo caos e nega a ciência. O outro defende a democracia, soberania e desenvolvimento".
A deputada federal, Erika Kokay (PT), escreveu que "qualquer falsa simetria entre ambos é desonestidade intelectual e mau-caratismo".
O aliado, senador Humberto Costa (PT-PE), afirmou que "não dá para comparar" o ex-presidente com o "incomparável", sem citar nomes.
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), agradeceu a citação de Lula ao trabalho do político no estado.
"O ex-presidente Lula falou de sonhos do futuro, legitimados pelas vitórias do passado. Delineou os principais eixos de um novo projeto nacional: combate à desigualdade; política externa independente; investimentos".
Oposição ataca discurso de Lula
O deputado estadual Arthur do Val (Patriota-SP) classificou o discurso como "escárnio". Ele afirmou que Lula "culpou a Lava Jato pelo desemprego como se o PT não causasse uma das maiores crises econômicas da nossa história".
A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) afirmou que o discurso de hoje foi "pura demagogia recheada de vitimização com papo furado de 'conspiração política ideológica'"
O ex-candidato à Presidência da República, João Amoêdo (Novo), disse que "Lula teve as condenações anuladas, mas os crimes foram cometidos".
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