PDT vai ao STF por ameaça à democracia após atos golpistas de Bolsonaro
O PDT encaminhou hoje ao STF (Supremo Tribunal Federal) uma notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). No documento, o partido alega irregularidades cometidas por Bolsonaro antes e durante as manifestações do dia 7 de setembro.
Segundo a legenda, o presidente cometeu, pelo menos, três transgressões. A primeira seria tentar, com violência ou ameaça, destruir a democracia do Brasil, sob impedimento ou restrição dos Poderes.
Outro crime argumentado pelo PDT é expor os manifestantes a grandes aglomerações no meio da pandemia da covid-19. "Isso porque não se faz necessário empreender grandes esforços intelectivos para vislumbrar que ainda está-se a vivenciar os efeitos do novo coronavírus e que, por isso mesmo, faz-se imperioso continuar a adotar as medidas de precaução contra o contágio, como evitar aglomerações", diz o documento.
"Bolsonaro colocou a saúde das pessoas em risco ao formarem aglomerações nos diversos rincões do país", apontou. No ofício encaminhado ao STF, o PDT incluiu fotos das manifestações ocorridas ontem.
O partido também enxerga irregularidade em Bolsonaro ter encorajado de forma pública a prática de crimes. O presidente teria incitado "a desordem nos seus apoiadores, especialmente a instaurar um clima bélico contra o Supremo Tribunal Federal, em tons de ameaça".
Além disso, a legenda afirmou que Bolsonaro fez uma espécie de campanha convocando a população aos atos "desde o início do mês de agosto". O objetivo seria "demonstrar que as Forças Armadas têm apoio popular para dar início a uma ruptura institucional".
Segundo o PDT, o presidente e os apoiadores chamaram os manifestantes "por meio de lista de transmissão no Whatsapp", a fim de provar que Bolsonaro "tem esteio necessário para dar um 'bastante provável e necessário contragolpe'", conforme o texto enviado ao STF.
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