Deputado sobre Quaquá: Não podemos tolerar agressão; PT vai apurar caso
O PT vai apurar a agressão de Washington Quaquá (PT-RJ), que deu um tapa no rosto de Messias Donato (Republicanos-ES) durante a promulgação da reforma tributária no Congresso, afirmou o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) em entrevista ao UOL News desta quinta (21).
Ele repudiou uma fala homofóbica de Quaquá, que chamou de "viadinho" o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) e apontou agressões por parte de parlamentares bolsonaristas —que ofenderam e vaiaram Lula durante a sessão.
O PT tem seu regimento interno e a Câmara, o Conselho de Ética. O partido deve chamá-lo para conversar e ele terá todo o direito à defesa. Ele tem falado que foi agredido primeiramente. Vamos esperar quais serão os procedimentos que o partido tomará.Reginaldo Lopes, deputado federal (PT-MG)
Temos que desconstituir qualquer machismo e homofobia. Essa é uma grande tarefa nossa. Em hipótese alguma podemos concordar com estas agressões. Nos próximos dias, deve haver uma investigação e, com certeza, um posicionamento do partido.
Também houve muitas agressões iniciadas pelos bolsonaristas. Ali não era mais um momento ideológico, mas de celebração. Estávamos lá para promulgar uma das principais reformas da economia brasileira. Houve, por parte dos bolsonaristas, uma organização sem respeito com as autoridades.
Sakamoto: Quaquá ajudou bolsonarismo a fazer um barraco na festa de Lula
Para o colunista Leonardo Sakamoto, Quaquá contribuiu com o bolsonarismo com o tapa em Donato e o xingamento contra Nikolas, ofuscando o clima de festa para Lula após a promulgação da reforma tributária no Congresso.
Quaquá ajudou o bolsonarismo a fazer um barraco na festa de Lula no Congresso. O bolsonarismo, que não fez a reforma tributária por falta de vontade e de competência, foi lá para causar e o Quauqá ajudou nesse processo. Ele sempre foi histriônico. Leonardo Sakamoto, colunista do UOL
Sakamoto: Brasil mais justo só virá com 2ª etapa da reforma tributária
Sakamoto também afirmou que a segunda etapa da reforma tributária será fundamental para determinar um Brasil mais justo quanto à cobrança de impostos. O colunista avaliou que o governo "terá um grande desafio" pela frente: avançar na taxação dos lucros e dividendos.
Acabou a parte principal da primeira etapa. O governo tem que apresentar um projeto para mudar a tributação da renda, cobrar dividendos e avançar sobre outros processos. (...) Vamos ver se o Brasil consegue ficar mais justo, o que depende dessa segunda etapa da reforma. Leonardo Sakamoto, colunista do UOL
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