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Nos EUA, Eduardo Bolsonaro é sócio de empresário golpista

Eduardo Bolsonaro na CPMI criada para investigar os atos antidemocráticos de 8 de janeiro - Pedro França/Agência Senado
Eduardo Bolsonaro na CPMI criada para investigar os atos antidemocráticos de 8 de janeiro Imagem: Pedro França/Agência Senado

Do UOL

26/05/2023 06h06

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As finanças do golpe no exterior. Nos Estados Unidos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) abriu uma empresa no Texas em sociedade com outros brasileiros ligados à disseminação de fake news no Brasil. Eles apoiaram os atos golpistas de 8 de janeiro. Em 18 de março deste ano, Eduardo abriu a Braz Global Holding LLC, em sociedade com o influenciador Paulo Generoso e com André Porciúncula, ex-secretário nacional de Fomento e Incentivo à Cultura no governo Bolsonaro.

É o que revela uma investigação feita em conjunto pelo UOL, Agência Pública e Clip (Centro Latinoamericano de Investigação Jornalística). Em Caçapava, no interior de São Paulo, uma firma de Eduardo Bolsonaro tem sede em loja de produtos com slogan golpista, "Brazil was stolen", usado por bolsonaristas na tentativa de obter apoio internacional à ideia falsa de que a eleição do presidente Lula foi fraudada.

Com racismo não tem jogo. Parece que o último domingo foi há muito tempo, tamanha a quantidade de coisas importantes e reviravoltas que aconteceram. Na quinta (25), o presidente de La Liga, Javier Tebas, poderoso cartola do futebol na Europa, deu explicação atrás de explicação sobre as violências contra Vini Jr. e jogadores estrangeiros. Lembrou que o português Cristiano Ronaldo era vítima de homofobia nos estádios, e sugeriu punir comportamentos racistas com perda de pontos nos campeonatos.

"Na vida, a gente recebe golpes, tem que tentar se restabelecer", admitiu Tebas, um dirigente acuado ao longo dos dias pela coragem de um rapaz de 22 anos. No último domingo, Vini Jr. deixou o estádio devolvendo os ataques praticamente sozinho. Não está mais. No Brasil, a CBF prepara uma série de ações em campo na próxima rodada do Brasileirão. E amigos do craque em São Gonçalo (RJ) tentam aplacar a onda de ódio com muito amor.

Placar de 8 a 2 condena Collor. Em ordem cronológica, Fernando Collor foi prefeito, deputado federal, governador, presidente da República, senador eleito e reeleito. Trocou de partidos e tentou se eleger por São Paulo, mas retornou a Alagoas. Na quinta (25), foi condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, por receber propina de R$ 29 milhões devido à influência que exercia na BR Distribuidora entre 2010 e 2014. Veja os argumentos dos ministros.

Collor foi adversário de Lula em 1989, nas primeiras eleições diretas para presidente depois da ditadura, e, como a petista Dilma Roussef anos depois, também enfrentou um impeachment. Ele posava de atleta quando presidente, corria, andava de jet ski. Leonardo Sakamoto recorda do apoio de Collor a Bolsonaro em 2022. "Não era amor, mas uma cilada de autopreservação". Deu errado.

O dono da bola na CPMI do golpe. A CPI mista que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro vai focar as investigações nos financiadores e incentivadores. A promessa é da relatora, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA). Ela se refere aos acampamentos em frente às sedes do Exército, em vários estados, como estrutura de "muito dinheiro", e disse ser necessário descobrir se os recursos foram privados, públicos ou ambos. A proposta de trabalho da CPMI, que tem Arthur Maia (União Brasil-BA) na presidência, será apresentada na próxima semana.

Para o colunista Tales Faria, quem está mandando na CPI mista é o deputado Arthur Lira (PP-AL), não é o governo Lula nem a oposição. Nos EUA, um líder da extrema-direita envolvido na invasão ao Capitólio, em 2021, após a eleição de Joe Biden, foi condenado na quinta (25) a 18 anos de prisão, a maior pena até agora no caso.

Quartos e casas para uma vida de rei. Em Gramado, no sul do Brasil, o Hotel Colline de France surge novamente na lista dos melhores do mundo, segundo o Traveller´s Choice Awards. Está em terceiro lugar: veja os top 10 da lista. Nos quartos, há móveis esculpidos a mão em estilo imperial, como um sofá de veludo inspirado em Luís 15. Cenários românticos, tratamentos terapêuticos e massagens atraem os hóspedes.

Tina Turner também adorava o estilo rebuscado da realeza francesa para morar. Antes da mansão na Suíça, onde ela faleceu na quarta (24), aos 83 anos, a artista dona daquele vozeirão e o marido, Erwin Bach, tiveram um endereço no sul da França, no luxuoso balneário da Riviera Francesa. No quarto, a cantora descansava em cadeira de estilo imperial, e arrematou poltronas e sofás, em Paris, que pertenceram ao palácio do rei Luís Felipe 1º. Veja as fotos em Nossa. Todos os cômodos da villa tinham vista para o mar da Riviera, e o terraço do quarto, com telescópio e tudo, a artista chamava de "barco de Cleópatra". Rainhas, as duas.