Sem Lula, Haddad recebe mandato de Kassab, que alerta petista sobre finanças da prefeitura
Por volta de 16h50 desta terça-feira (1º), o petista Fernando Haddad recebeu de seu antecessor Gilberto Kassab (PSD) o cargo de prefeito da cidade de São Paulo, em evento realizado no saguão situado no térreo do edifício Martinelli, sede da Prefeitura de São Paulo no centro da capital.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, principal padrinho político de Haddad, não compareceu à cerimônia, apesar de estar entre os convidados. No discurso de despedida, o agora ex-prefeito disse sentir um “vazio estranho” ao deixar a prefeitura e vislumbrou alçar “novos voos”.
“Depois de quase sete anos mergulhado no trabalho, confesso que agora começo a sentir um vazio estranho. Perdido, digo para mim mesmo quando o sono começa a chegar: ‘calma Kassab, isso passará.’’, disse o líder do PSD. “Vou alçar novos voos, cantar em outras freguesias.”
Ao lado de Kassab e Haddad, estavam o governador Geraldo Alckmin, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o deputado estadual Jooji Hato, representando o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Barros Munhoz, que não compareceu.
Outras centenas de convidados acompanharam a cerimônia, entre eles o senador Eduardo Suplicy (PT) e os deputados federais Paulo Teixeira (PT-SP) e Gabriel Chalita (PMDB-SP).
Em seu discurso, Kassab faz um alerta ao sucessor sobre as finanças da prefeitura. "Faço um alerta ao prefeito Fernando Haddad: deixamos R$ 6 bilhões no caixa da prefeitura. A situação financeira da prefeitura é difícil, muito difícil, a divida com a união é impagável, os juros passam de R$ 4 bilhões anuais.”
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