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É uma honra estar ao lado de Dilma, diz Michel Temer sobre eleições de 2014

Sueli de Freitas

Do UOL, em Brasília

01/03/2013 15h14Atualizada em 01/03/2013 15h57

“É uma honra sempre estar ao lado da presidente Dilma”, afirmou o vice-presidente da República, Michel Temer, nesta sexta-feira (1º), quando questionado sobre sua intenção de integrar novamente a chapa PT-PMDB nas eleições de 2014.

Amanhã, na convenção nacional dos peemedebistas, o vice-presidente deverá ser reconduzido ao cargo de presidente nacional da sigla, cargo do qual está licenciado. “Por enquanto, é apenas a convenção do PMDB, o debate sobre a eleição fica para o futuro”, desconversou Temer. Ele disse apenas que tudo indica sua continuidade na chapa governista.

O desejo de reeditar a dobradinha que garantiu a Temer a vice-presidência no governo Dilma foi reafirmado pelo presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), durante a Convenção da Juventude do PMDB, realizada no Senado Federal, em Brasília, nesta sexta. Ele afirmou que “o nome natural é de Michel Temer, pois está dando certo (o mandato)”. Segundo Raupp, “para 2018, o PMDB vai preparar um nome para disputar a Presidência”.

Além de Michel Temer e Valdir Raupp, estiveram na abertura da Convenção da Juventude do PMDB os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), e do Senado, Renan Calheiros (AL). O senador peemedebista prometeu prioridade à votação do Estatuto da Juventude em 2013.

Em seu discurso de despedida, Gabriel Souza, presidente da Juventude do PMDB até o final da convenção de hoje, chamou a militância do partido a “defender o senador nas redes sociais do país”, referindo-se ao movimento pela saída de Renan Calheiros da Presidência do Senado. 

PIB

Os líderes do PMDB aproveitaram o evento para defender o governo às críticas em relação ao crescimento do PIB. Michel Temer que “não devemos nos impressionar com um PIB pequeno”. Segundo Temer, apesar de o PIB ter ficado abaixo das expectativas em 2012, a perspectiva de crescimento para 2013 está mantida, com ações governamentais neste sentido. 

O senador Renan Calheiros também comentou o crescimento econômico de apenas 0,9% em 2012, inferior ao resultado registrado em 2011. “A expectativa não era essa; funciona como um alerta”, afirmou Calheiros. Ele atribuiu o resultado ao “mundo em crise” e disse que o Congresso Nacional vai “colaborar” para o crescimento do PIB em 2013, votando projetos para novos investimentos públicos e privados.