Guerra da Rússia-Ucrânia

Notícias do conflito entre Rússia e Ucrânia

Esse conteúdo é antigo

Guerra Rússia x Ucrânia hoje: o que se sabe até agora

Do UOL, em São Paulo

16/03/2022 08h30Atualizada em 16/03/2022 19h07

A guerra entre a Rússia e a Ucrânia chega hoje ao 21º dia com novos ataques a áreas residenciais da capital Kiev e de Kharkiv e a retomada das negociações para o fim do conflito militar.

A Rússia declarou que uma "neutralidade" da Ucrânia poderia ser uma saída para o conflito entre os dois países. Essa posição, porém, foi descartada pela Ucrânia. Hoje, russos e ucranianos terão o terceiro dia seguido de negociações a respeito da guerra.

Kiev está sob um toque de recolher de 35 horas após uma série de ataques que atingiu civis ontem (15).

Hoje, o governo ucraniano disse que não abriu corredores humanitários para evacuação, alegando que não recebeu resposta das propostas de rotas enviadas à Cruz Vermelha.

Confira o que se sabe até agora sobre a situação envolvendo Rússia e Ucrânia:

As delegações de Rússia e Ucrânia vão ter o terceiro dia seguido de negociações a respeito do conflito entre os países. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, avalia que as conversas parecem "mais realistas" agora.
Na capital Kiev, um prédio residencial foi atingido por bombardeios, deixando ao menos dois feridos. Imagens divulgadas mostram que idosos estavam no edifício atacado.
Kharkiv, segunda maior cidade do país, também foi atacada. Houve destruição de dois prédios residenciais e duas mortes foram confirmadas.
O governo ucraniano não abriu corredores humanitários, alegando que não recebeu resposta das propostas de rotas enviadas à Cruz Vermelha. Dessa forma, a Ucrânia diz que não conseguiria transportar as pessoas com segurança.
Um teatro onde estavam centenas de pessoas foi bombardeado em Mariupol. Fotos de satélite mostram a palavra "criança" escrita no local, antes do ataque. Os ucranianos atribuíram o bombardeio à Rússia, que nega a responsabilidade.
O prefeito de Melitopol foi resgatado de um cativeiro em Luhansk. Ele havia sido preso e acusado de terrorismo pelo governo russo.
A cidade ucraniana de Zaporizhzhia, pouco afetada até o momento pela ofensiva russa e refúgio para as pessoas que fogem do porto cercado de Mariupol, foi alvo de ataques hoje pela primeira vez.
Hoje, Zelensky discursou, por meio de vídeo, para congressistas dos Estados Unidos e pediu ajuda. Ele comparou a invasão russa aos atentados de 11 de setembro de 2001.
A ONU (Organização das Nações Unidas) estima que a invasão russa irá colocar 90% dos ucranianos para baixo da linha da pobreza.
O governo da Ucrânia estima que a economia do país perdeu mais de US$ 500 bilhões desde que a Rússia invadiu o território, em 24 de fevereiro.
A ministra da Defesa da Holanda, Kajsa Ollongren, disse que países que integram a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) continuarão a entregar armas para a Ucrânia, apesar das advertências da Rússia.
Já o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse que não há chance de a Ucrânia se juntar à Otan tão cedo.
Enquanto isso, o presidente russo Vladimir Putin atacou as sanções econômicas do Ocidente contra a Rússia, comparando-as à perseguição de judeus.
Soldados da Rússia mataram 10 civis que estavam em uma fila para comprar pão na cidade de Chernihiv, segundo a imprensa local.
A manifestante Marina Ovsyannikova, que protestou contra a guerra na Ucrânia durante uma transmissão da TV estatal russa, disse à Reuters que está extremamente preocupada com sua segurança e espera que seu protesto não seja em vão.
Imagens de um drone obtidas pela ZDF, uma emissora pública da Alemanha, mostram uma suposta tropa russa atirando contra um civil ucraniano, rendido e com as mãos para o alto.
Os Estados Unidos alertaram a Rússia para possíveis consequências sobre o possível uso de armas químicas ou biológicas pelo presidente Vladimir Putin na guerra contra a Ucrânia.