Guerra Rússia x Ucrânia hoje: o que se sabe até agora
A guerra entre a Rússia e a Ucrânia chega hoje ao 23º dia com novos ataques a áreas residenciais da capital Kiev e a uma área próxima ao aeroporto de Lviv, perto da fronteira com a Polônia.
O Ministério da Defesa da Ucrânia disse que a Rússia tem apelado para "medidas extremas" após perder recursos e pessoal na guerra. "Eles estão realizando uma mobilização secreta", disse, em comunicado, hoje, citando a atração de "voluntários" e também de "mercenários" da Síria.
Os russos, por sua vez, dizem estar "apertando o cerco" a Mariupol — cidade que teve 80% de suas residências destruídas e tem sido alvo de constantes ataques — com o apoio de separatistas do leste ucraniano.
Hoje, Joe Biden e Xi Jinping, presidentes de Estados Unidos e China, respectivamente, irão conversar sobre a guerra.
Confira o que se sabe até agora sobre a situação envolvendo Rússia e Ucrânia:
- A cidade ucraniana de Lviv, perto da fronteira com a Polônia, foi atacada por mísseis russos na manhã de hoje (madrugada no Brasil), informou a prefeitura. Uma pessoa ficou ferida.
- A ONU considera que as necessidades humanitárias estão mais urgentes na região leste da Ucrânia.
- A Rússia atacou uma área residencial de Kiev, informou o prefeito Vitali Klitschko. Ao menos uma pessoa morreu e 19 ficaram feridas, incluindo quatro crianças.
- Nove corredores para a saída de civis de cidades que estão sob forte ataque da Rússia foram acordados para hoje. Pelo segundo dia consecutivo, um dos corredores liga Mariupol a Zaporizhzhia, que permanece sob controle ucraniano.
- Antes da conversa entre Biden e Xi, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, disse que o país respeita "a soberania e a integridade territorial de todos". No encontro, Xi disse a Biden que conflitos "não interessam a ninguém.
- O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que o Brasil não vai "dançar ao som dos Estados Unidos". Na fala, Lavrov reclamava de sanções aplicadas pelos americanos e pela Europa contra a Rússia.
- O negociador russo Vladimir Medinsky afirmou que Moscou e Kiev estão "no meio do caminho" em concordar com a questão da desmilitarização da Ucrânia.
- O Ministério da Defesa britânico informou que as forças russas "fizeram progressos mínimos esta semana", diante da reação das tropas ucranianas à invasão ao país.
- Mais de dois milhões de pessoas entraram na Polônia procedentes da Ucrânia para fugir da invasão das tropas russas, anunciou hoje a Guarda de Fronteira polonesa
- O presidente da Rússia, Vladimir Putin, discursou hoje em um estádio lotado em Moscou, capital russa, sobre a guerra na Ucrânia: "Nunca tivemos tanta força".
- Putin disse ao chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, durante um telefonema hoje, que a Ucrânia está tentando travar as negociações de paz com a Rússia, mas que Moscou ainda está interessada em continuar as conversas.
- Putin também disse ao presidente francês Emmanuel Macron, segundo o Kremlin, que a Ucrânia cometeu crimes de guerra.
- Volodymyr Zelensky dará seguimento a seu esforço de sensibilizar agentes internacionais e discursará à Assembleia Nacional da França na próxima semana.
- Vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk fez um texto hoje criticando a China por se mostrar a favor do envio de "alimentos e sacos de dormir", mas contra a remessa de armas.
- Um protesto contra a morte de crianças teve carrinhos de bebê posicionados na praça Rynok, em Lviv. A manifestação é contra a morte de 109 crianças desde o início da invasão russa ao território ucraniano.
- A Rússia estabeleceu uma zona de exclusão aérea sobre a região de Donbass, na Ucrânia, segundo um funcionário da separatista República Popular de Donetsk.
- A Grécia se ofereceu para reconstruir a maternidade que foi bombardeada em Mariupol, na Ucrânia.
- Veja últimas notícias da guerra na Ucrânia e mais no UOL News com Fabíola Cidral:
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