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Guerra Rússia x Ucrânia hoje: o que se sabe até agora
A guerra entre Rússia e Ucrânia chegou hoje ao 33º dia, com a indicação do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, de que seu país está "pronto para aceitar status neutro e não nuclear". A fala fez com que o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, apontasse a possibilidade de um acordo entre os dois países.
"Ainda vejo que há chances de um acordo porque há uma compreensão dos erros mais grosseiros de longo prazo de nossos parceiros ocidentais. Embora, por razões óbvias, é improvável que eles digam isso em voz alta", disse Lavrov, hoje, segundo relato da agência russa Tass.
Confira o que se sabe até agora sobre a situação envolvendo Rússia e Ucrânia:
- As delegações de Rússia e Ucrânia voltam a ter uma rodada de reuniões presenciais a partir de amanhã. O encontro será realizado na Turquia e deve acontecer até quarta-feira (30).
- A Ucrânia anunciou que renunciou a todos os corredores de retirada de civis devido ao temor de "provocações" russas.
- O governo russo avaliou, hoje, como "alarmantes" os comentários do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que chamou Putin de "carniceiro".
- O prefeito da cidade portuária de Mariupol, Vadim Boichenko, disse hoje que a cidade, sitiada há várias semanas pelas forças russas, está "à beira de uma catástrofe humanitária" e deveria ser totalmente evacuada.
- Novos incêndios foram registrados na zona de exclusão ao redor da centra nuclear de Chernobyl, ocupada pelas forças russas, informou a vice-primeira-ministra ucraniana Iryna Vereshchuk.
- Ucrânia publicou o nome de 620 supostos agentes da inteligência russa que estariam envolvidos com ações criminais em diversos países da Europa.
- O grupo holandês de cerveja Heineken anunciou a saída da Rússia, no mais recente caso de uma empresa ocidental a abandonar o mercado russo devido à invasão.
- O chefe da diplomacia da Rússia afirmou que um encontro entre o presidente Vladimir Putin e Zelensky seria "contraproducente" e estaria condicionado à adoção das exigências de Moscou nas negociações.
- O oligarca bilionário Roman Abramovich e dois negociadores ucranianos apresentaram sintomas de envenenamento após uma reunião em Kiev, no início de março, relatou o jornal The Wall Street Journal.
- António Guterres pede por desescalada da "retórica" sobre a guerra Rússia x Ucrânia, após o presidente americano chamar Putin de "carniceiro" e "ditador".
- A Rússia está elaborando métodos para aceitar pagamentos por suas exportações de gás em rublos e tomará decisões no devido tempo caso os países europeus se recusem a pagar na moeda russa, disse o Kremlin.
- O maior e mais importante jornal independente da Rússia, o "Novaya Gazeta", anunciou que vai suspender as suas publicações até o fim da guerra. O veículo tem como vice-diretor o Nobel da Paz de 2021, Dmitry Muratov.
- O governo ucraniano estimou que as perdas econômicas causadas pela guerra chegaram a mais de US$ 500 bilhões (equivalente a cerca de R$ 2,39 trilhões), anunciou a ministra da Economia ucraniana, Yulia Svyrydenko.
- A capital ucraniana, Kiev, registrou mais de 100 mortes desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, disse o prefeito da cidade, Vitali Klitschko
- Zelensky afirmou que alguns prefeitos sequestrados durante a guerra foram mortos pelas tropas da Rússia. A afirmação foi dada em uma entrevista ao jornal britânico "The Economist".
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