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General Heleno troca ministério da Defesa no governo Bolsonaro pelo GSI

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, participa de um café da manhã com oficiais da Aeronáutica em Brasília - Reprodução/Twitter FAB
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, participa de um café da manhã com oficiais da Aeronáutica em Brasília Imagem: Reprodução/Twitter FAB

Luciana Amaral e Antonio Temóteo

Do UOL, em Brasília

07/11/2018 10h01Atualizada em 07/11/2018 12h11

O general Augusto Heleno, um dos principais auxiliares do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), confirmou nesta quarta-feira (7) que será ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional). Inicialmente, ele foi anunciado para assumir a Defesa. A equipe de transição de governo também confirmou a informação.

“Eu vou para o GSI. O presidente escolheu”, afirmou, após café da manhã no Comando da Aeronáutica com Bolsonaro e grupo de assessores e militares. Por enquanto, não há um novo nome indicado para o Ministério da Defesa.

O vice-presidente eleito, general do Exército da reserva Antônio Hamilton Mourão (PRTB), afirmou na manhã desta quarta que Bolsonaro escolherá outro oficial-general para o ministério da Defesa. “Ele está pensando talvez em alguém da Marinha, para contemplar todas as Forças”, afirmou Mourão.

Ao ser questionado sobre o motivo para a troca, Mourão diz que “Heleno é uma cabeça brilhante que não pode ser desperdiçada”. Mourão também disse que o presidente eleito deve substituir os comandantes da Marinha, da Aeronáutica e do Exército.

Mourão e Heleno estiveram no primeiro compromisso de Bolsonaro nesta quarta, em Brasília. Eles participaram de um café da manhã com o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Nivaldo Rossato, na sede da Força na Esplanada dos Ministérios.

Bolsonaro estava acompanhado também do general Oswaldo Ferreira (cotado para Infraestrutura) e dos filhos Jair Renan e Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), deputado federal e eleito para o Senado.

Pelas redes sociais, a Aeronáutica informou que Rossato apresentaria um “panorama de assuntos” referentes à Força. Nessa terça (6), Bolsonaro indicou que as Forças Armadas não sofreriam restrições financeiras apesar de cortes previstos no Orçamento do ano que vem.

Ainda nesta quarta, Bolsonaro terá agendas no STF (Supremo Tribunal Federal), STJ (Superior Tribunal de Justiça), no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) - base da equipe de transição -, e no Palácio do Planalto, onde terá o primeiro encontro a sós com o atual presidente, Michel Temer (MDB).

O presidente eleito chegou a Brasília ontem e manteve uma série de reuniões com militares, além de ter participado de sessão solene no Congresso Nacional em homenagem aos 30 anos da promulgação da Constituição Federal.