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Estudante chinesa morta na Maratona de Boston é identificada

Lu Lingzi, estudante chinesa morta nos atentados à Maratona de Boston, nos Estados Unidos - Reprodução/Facebook
Lu Lingzi, estudante chinesa morta nos atentados à Maratona de Boston, nos Estados Unidos Imagem: Reprodução/Facebook

Do UOL, em São Paulo

17/04/2013 09h11

A estudante chinesa da Universidade de Boston morta nas explosões ocorridas na Maratona de Boston na última segunda-feira (15) foi identifica nesta quarta-feira (17). Os atentados deixaram três mortos e 176 feridos.

Lu Lingzi, que era estudante de pós-graduação da universidade, é natural da cidade de Shenyang, no nordeste da China. Um comunicado da embaixada dos Estados Unidos confirmou a informação, segundo a agência de notícias Reuters.

A vítima não havia sido identificada antes pelas autoridades norte-americanas e chinesas a pedido da família, mas sua identidade vazou nas redes sociais. Hoje, milhares de chineses prestaram homenagens a Lu Lingzi em seus perfis na internet, segundo a agência de notícias EFE.

A embaixada informou ainda que outro estudante de graduação da cidade chinesa de Chengdu ficou gravemente ferido na explosão.

Personagens da tragédia

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De acordo com informações do "NY Daily News", Lu Lingzi estudou comércio internacional no Instituto de Tecnologia de Pequim antes de ir para os Estados Unidos para fazer uma pós-graduação em estatística na Universidade de Boston.

Investigação

A investigação sobre o atentado na Maratona de Boston entrou nesta quarta-feira em seu terceiro dia, e as autoridades formaram um quadro sobre quem estão procurando: um ou mais suspeitos que carregavam malas pesadas ou mochilas feitas de nylon preto.

Os investigadores ainda não sabem se um grupo organizado ou um indivíduo solitário realizou as explosões, tampouco sabem se os autores são estrangeiros ou norte-americanos.

As duas explosões ocorreram com poucos segundos de intervalo, na segunda-feira, junto à linha de chegada da maratona. Muitas vítimas sofreram amputações, e 17 continuam internadas em estado grave.

As autoridades suspeitam que as bombas tenham sido preparadas com pólvora e objetos metálicos colocadas dentro de panelas de pressão.

Instruções sobre como fazer bombas usando panelas de pressão foram publicadas há três anos na revista on-line Inspire, ligada à Al Qaeda, segundo informações divulgadas pelo jornal norte-americano "USA Today". O artigo leva o nome de "Como fazer uma bomba na cozinha da sua mãe".

O presidente dos EUA, Barack Obama, que viaja na quinta-feira (18) a Boston para uma cerimônia em homenagem às vítimas, chamou o episódio de "ato de terror".

(Com agências internacionais)

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