DNA feminino é encontrado em bomba de Boston; FBI interroga amigo de suspeito
Investigadores encontraram DNA feminino em pelo menos uma das bombas utilizadas nos ataques durante a Maratona de Boston, no dia 15 de abril, apesar de ainda não terem determinado de quem é o DNA ou se isso significa que uma mulher ajudou os dois suspeitos no ataque, segundo autoridades.
As fontes alertaram que pode haver diversas explicações para o porquê de o DNA de outra pessoa que não os dois suspeitos --Tamerlan Tsarnaev e seu irmão mais novo, Dzhokhar-- ter sido encontrado nos destroços das bombas. O material genético pode ter vindo, por exemplo, de uma lojista que mexeu nos materiais usados nas bombas ou de um fio de cabelo que acabou caindo no local.
Perguntas sem resposta
O atentado a bomba na Maratona de Boston matou três pessoas e deixou mais de 200 feridos. Dois irmãos de origem tchetchena, Tamerlan e Dzhokhar Tsarnaev, são os principais suspeitos de terem promovido os ataques. Um deles morreu em tiroteio com a polícia, o outro está sob custódia
Nesta segunda-feira (29), agentes do FBI --a polícia federal norte-americana--, deixaram a casa dos pais de Katherine Russel, a viúva de Tamerlan Tsarnaev, no Estado de Rhode Island. O irmão mais velho morreu após um tiroteio com a polícia quatro dias após o atentado.
Katherine tem ficado com seus pais desde o ataque e agentes do FBI têm monitorado a casa desde que seu marido foi identificado como um dos possíveis responsáveis. Seu advogado afirmou que ela "está fazendo tudo que pode para ajudar com a investigação".
Uma autoridade próxima ao assunto disse que os agentes do FBI foram até a casa hoje para coletar uma amostra do DNA de Katherine. Eles também têm negociado com o advogado da viúva para tentar ter mais acesso para interrogá-la. O DNA de Katherine será analisado para determinar se ele é compatível com o encontrado nas bombas.
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FBI interroga Misha
O FBI interrogou Misha, cujo nome apareceu nas investigações sobre o atentado em Boston, segundo uma fonte do governo dos EUA contou à emissora de TV "CNN.
Os investigadores conversaram com o homem em Rhode Island depois que familiares dos dois suspeitos disseram que Misha foi responsável pela radicalização de Tamerlan, o suspeito morto em confronto com a polícia.
O homem, cujo nome é Mikhail Allakhverdov, negou ser responsável pela radicalização do suspeito ou que tenha sido professor de Tamerlan. Ele começou falando que cooperaria com o FBI", e entregou seu computador e celular, segundo a "CNN". (Com Estadão Conteúdo)
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