Topo

Austrália diz que supostos destroços de avião podem ter afundado

Do UOL, em São Paulo

21/03/2014 06h45

A equipe internacional que busca a aeronave do voo MH370 da Malaysia Airlines no sul do oceano Índico não encontrou nada até agora, e o vice-premiê da Austrália disse que suspeita que os supostos destroços afundaram, anunciaram as autoridades nesta sexta-feira (21).


Aviões e navios mantiveram a busca no mar de Andaman, entre a Índia e a Tailândia, percorrendo áreas que já foram exaustivamente varridas na procura por alguma pista do avião, que desapareceu dia 8 de março com 239 pessoas a bordo.

Autoridades australianas disseram que o primeiro avião que sobrevoou os mares na sexta investigou uma área de cerca de 2.500 quilômetros ao sudoeste de Perth sem encontrar indícios dos objetos.

Navios chineses

A Marinha chinesa enviou navios nesta sexta para o local no sul do oceano Índico. A pequena frota chinesa, formada pelo contratorpedeiro Haikou, o navio de transporte anfíbio Kunlunshan e o navio de abastecimento Qiandaohu, cruzou o estreito de Sunda, que separa as ilhas de Sumatra e Java, na Indonésia.

Outro grupo de navios militares chineses continuam as buscas mais ao norte, nas águas ao oeste do mar de Andaman, na zona do golfo de Bengala, informou a agência Xinhua que cita fontes da Marinha do país asiático.

Além disso, um comunicado do Ministério das Relações Exteriores da China reiterou na noite de quinta que todas as investigações indicam que o voo MH370 não entrou em seu território no dia de seu desaparecimento.

As buscas pelo avião, que já duram quase duas semanas e que desde o último sábado também inclui grandes extensões de terra nas regiões central e sul do continente asiático, representam uma das missões multinacionais mais amplas na região da Ásia-Pacífico nas últimas décadas, com mais de 20 países envolvidos.

A China também anunciou o envio adicional de três aviões de sua Força Aérea, que hoje decolaram do aeroporto meridional de Sanya (na ilha chinesa de Hainan) com destino à Malásia.

Além disso, o país asiático considera o envio para o sul do Oceano Índico, para ajudar nas buscas por destroços, de seu navio quebra-gelo Xuelong (dragão de neve), atualmente ancorado no porto australiano de Perth.

$escape.getH()uolbr_geraModulos($escape.getQ()embed-lista$escape.getQ(),$escape.getQ()/2014/entenda-o-sumico-1395085526307.vm$escape.getQ())

$escape.getH()uolbr_geraModulos($escape.getQ()embed-foto$escape.getQ(),$escape.getQ()/2014/voo-mh-370-desaparece-na-asia-1394753534024.vm$escape.getQ())


O navio participou no começo do ano da operação internacional de resgate da embarcação russa Akademik Shokalskiy, e seus chefes de expedição asseguraram ontem à Xinhua que vão partir rumo aos possíveis destroços encontrados pelos satélites da Austrália assim que receberem ordens, mas que levariam cerca de quatro dias para chegar ao local.

Depois que a Austrália anunciou na quinta-feira a descoberta de possíveis destroços através de seu primeiro-ministro Tony Abbott, o presidente da China, Xi Jinping, manteve uma conversa telefônica com o chefe do governo australiano para se informar sobre o avanço dos trabalhos de busca.

Xi garantiu que está "devastado" pelo misterioso desaparecimento do avião, declarou mais tarde Abbott à imprensa de seu país. (Com Efe e Reuters)