Justiça do DF mantém prisão de Carlinhos Cachoeira
A 2ª Turma Criminal do TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios) decidiu na tarde desta quinta-feira (21) rejeitar o pedido de liberdade feito pela defesa do contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Ele está preso desde o dia 29 de fevereiro, quando ocorreu a operação da Polícia Federal Monte Carlo, que investigou o esquema de jogos ilegais no Centro-Oeste.
O julgamento do habeas corpus era referente à última ordem de prisão que ainda o mantinha no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.
No último sábado (16), o desembargador do TJDFT, Sérgio Bittencourt, negou o pedido de liminar do habeas corpus.
Cachoeira foi detido em fevereiro, durante a Operação Monte Carlo, mas também já pesava contra ele outro mandado de prisão, o da operação da Polícia Civil do Distrito Federal denominada Saint Michel, que investiga o desdobramento do esquema criminoso no Distrito Federal.
Na última sexta-feira (15), o desembargador federal Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, concedeu a liberdade ao bicheiro com relação ao mandado da Operação Monte Carlo.
No entanto, ele continuou preso devido à decisão anunciada no mesmo dia pela juíza da 5ª Vara Criminal do Distrito Federal, Ana Claudia Barreto. Ela havia negado o pedido de soltura de Cachoeira sob a argumentação de que a liberdade dele continuaria “representando risco à ordem pública, na medida em que seu envolvimento com diversas pessoas com trânsito em várias esferas da administração pública possibilitaria a prática de novos crimes e/ou a ocultação de crimes já cometidos".
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