Polícia identifica mais três vítimas de desabamento de prédio no centro de SP
Mais três vítimas do desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida, no largo do Paissandu, no dia 1º de maio, foram identificadas pela Polícia Técnico-Científica de São Paulo. Estão entre as vítimas fatais do desabamento: Selma Almeida da Silva, 40, Alexandre de Menezes, 40, e Walmir Sousa Santos, 47. Com isso, no número de vítimas identificadas subiu para 7.
A polícia informou que o DNA recolhido dos restos mortais das vítimas apresentou vínculo genético com o material fornecido pelas famílias. No caso de Walmir Santos, o material genético foi recolhido no Instituto de Criminalística de Brasília.
Duas pessoas continuam desaparecidas: Eva Barbosa Lima, 42 e Gentil Rocha de Sousa, 54.
Quatro pessoas que morreram no desabamento já tinham sido identificadas: Ricardo Oliveira Galvão Pinheiro, 38, Francisco Lemos Dantas, 56, e os gêmeos Wendel e Werner da Silva Saldanha, 10.
O Corpo de Bombeiros encerrou os trabalhos no edifício no último domingo (13), após 13 dias de trabalho.
No sábado (12), os bombeiros já haviam chegado ao segundo subsolo do edifício. Segundo o governador, a Prefeitura de São Paulo fica agora responsável pelo local. "Daqui para frente, a prefeitura vai tomar conta da área", disse.
O prédio desabou após um incêndio na madrugada do dia 1º de maio. Cerca de 150 famílias moravam nos primeiros andares do edifício, que era uma ocupação irregular. O prédio pertencia à União e era uma antiga instalação da Polícia Federal. Investigações da Polícia Civil identificaram que um curto-circuito causou o incêndio.
9 Comentários
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Em pouco tempo surgirá outra favela em cima, porque a lição não se converte em aprendizado, já que, neste país, causa e efeito nunca se conectam.
Pelas reportagens ficamos sabendo que a extorsão, digo, arrecadação de alugueis geravam uma receita de 35 mi por prédio invadido... façam as suas contas. Tudo em nome da 'justiça social', é claro.