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Maia sugere usar fundo da Petrobras para combater queimadas na Amazônia

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), quer usar fundo da Petrobras para combater queimadas na Amazônia - Marcos Corrêa/PR
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), quer usar fundo da Petrobras para combater queimadas na Amazônia Imagem: Marcos Corrêa/PR

Do UOL, em São Paulo

23/08/2019 11h41

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se posicionou hoje (23) sobre as queimadas que estão afetando a Amazônia. Em uma postagem feita em seu perfil no Twitter, o político disse ter uma proposta para combater as chamas.

"Minha proposta para o combate às queimadas é efetiva. Peticionarmos juntos no Supremo, pedindo os R$ 2,5 bilhões do fundo da Petrobras para a educação e também para a Amazônia. Recursos que estão parados e entrariam hoje no caixa do governo e poderiam, inclusive, ir para os estados da região", escreveu Maia.

Na noite de ontem (22), o presidente Jair Bolsonaro sinalizou que convocaria todos os ministros de Estado para formar um gabinete de crise em função das queimadas que atigem a região amazônica. Durante a tarde, Bolsonaro já havia feito uma reunião com os ministros Ricardo Salles (Meio Ambiente) e Tereza Cristina (Agricultura) para discutir as providências que serão tomadas para conter os incêndios.

Desde que o caso ganhou ampla repercussão, o presidente Bolsonaro acusou ONGs e produtores rurais de serem os responsáveis pelos incêndios que atingem o bioma. No entanto, nenhuma prova foi apresentada para embasar a acusação.

O incêndio gerou preocupação em líderes políticos e celebridades por todo o mundo. Ontem (22), o presidente francês, Emmanuel Macron, demonstrou profunda preocupação com a questão e prometeu debater providências na reunião do G7, grupo que reúne as principais potências do mundo, que acontece neste final de semana, na França.

Após a mensagem publicada por Macron, Bolsonaro rebateu o francês e disse que ele "está interessado em um espaço na Amazônia para ele". O vice-presidente brasileiro, general Hamilton Mourão, também comentou a questão e disse as pessoas estão agindo de "má fé" ao tentar transformar em crise incêndios "episódicos".