Após sequestro de turista, China exige que Malásia dê segurança a chineses
O governo da China exigiu que a Malásia garanta a segurança dos cidadãos chineses em seu território. O anúncio, que aumentou as tensões recentes entre os dois países, aconteceu nesta quinta-feira (3), depois que um homem armado raptou duas mulheres, entre elas uma turista chinesa, em um resort na ilha malaia de Bornéu.
De acordo com a agência Reuters, a mídia da Malásia informou que um homem ainda não identificado raptou uma turista chinesa de 29 anos e uma funcionária filipina do hotel no qual ela estava hospedada nesta quarta-feira (2).
Segundo a Reuters, há duas versões para o sequestro. A primeira é de que a turista estava em seu quarto, quando o raptor forçou a porta e a levou para um bote que aguardava do lado de fora do hotel, localizado na ilha de Singamata, próximo à cidade de Semporna. Outro relato informa que a turista chinesa e a funcionária estavam no cais do hotel no momento em que foram raptadas.
O ministro das Relações Exteriores da China, Hong Lei, afirmou que o governo chinês pediu à polícia da Malásia para iniciar "trabalhos de resgate no sentido de garantir a segurança de turistas chineses” no país.
“O ministério das Relações Exteriores vai acompanhar de perto para saber como a situação se desenvolve”, complementou o ministro.
O sequestro da turista chinesa é o mais novo episódio de tensão entre China e Malásia. Desde o desaparecimento do voo MH370, da Malaysia Airlines, no dia 8 de março, o governo chinês vem criticando a Malásia pela condução das operações de resgate. Das 239 pessoas a bordo do avião, 153 era chinesas.
Familiares chineses das vítimas acusam as autoridades da Malásia de esconder informações sobre o caso. (Com informações da agência Reuters)
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