Ômicron: nova variante já foi detectada em mais de 40 países; veja lista
A ômicron, nova variante do coronavírus que teve o primeiro caso registrado na África do Sul, já foi detectada em mais de 40 países até o momento, o que fez com algumas nações adotassem restrições. A nova variante foi classificada como "preocupante" pela OMS (Organização Mundial da Saúde). O Brasil entrou na lista nesta terça-feira (30), com a confirmação de dois casos pelo Instituto Adolfo Lutz. Na quarta-feira (1), o terceiro caso foi confirmado.
Veja a lista de casos confirmados até o momento:
- África do Sul
- Holanda
- Austrália
- República Tcheca
- Botsuana
- Hong Kong
- Reino Unido
- Israel
- Alemanha
- Bélgica
- Dinamarca
- Itália
- Canadá
- Portugal
- Escócia
- Áustria
- Espanha
- Suécia
- França
- Japão
- Brasil
- Nigéria
- Arábia Saudita
- Coreia do Sul
- EUA
- Irlanda
- Noruega
- Tunísia
- México
- Cingapura
- Malásia
- Sri Lanka
- Gana
- Zimbábue
- Islândia
- Índia
- Grécia
- Finlândia
- Suíça
- Ilhas Reunião (França)
- Argentina
- Senegal
- Nepal
- Rússia
- Tailândia
- Fiji
- Letônia
- Maldivas
- Cuba
No Brasil, as duas primeiras pessoas infectadas são um casal de brasileiros —um homem de 41 anos e uma mulher de 37— que voltaram de viagem da África do Sul e testaram positivo para a covid-19 no aeroporto de Guarulhos (SP) no dia 25 de novembro, quando apresentavam sintomas leves de covid-19. Eles foram orientados a permanecer em isolamento. O casal foi imunizado com a dose única da vacina Janssen na África do Sul.
Na quarta-feira (1), a Secretaria da Saúde de São Paulo confirmou o terceiro caso. Trata-se de homem de 29 anos que, vindo da Etiópia, desembarcou no Aeroporto de Guarulhos (SP) no último sábado (27).
Potencial 'muito alto' de disseminação
A nova variante tem uma proteína de espigão diferente daquela do coronavírus original, na qual se baseiam as vacinas contra covid-19. Isso aumenta a preocupação de que a B.1.1.529 possa "escapar" da proteção dos imunizantes.
A variante tem um número "extremamente alto" de mutações e potencial "muito alto" de disseminação, estimou o virologista brasileiro Tulio de Oliveira, que mora na África do Sul e é diretor do Krisp, um centro especializado no estudo do coronavírus em Durban, onde foi descoberta a variante beta em 2020.
A Pfizer anunciou que levaria cerca de cem dias para desenvolver e produzir uma vacina sob medida para a nova variante do coronavírus, caso necessário. Um porta-voz da farmacêutica informou que a empresa já está estudando a B.1.1.529 e deve divulgar os primeiros dados "em no máximo duas semanas".
Restrições no Brasil
O governo federal publicou, em edição extra do DOU (Diário Oficial da União), uma portaria que proíbe temporariamente voos internacionais com destino ao Brasil que tenham origem ou passagem por seis países africanos nos 14 dias antes do embarque.
Estão na lista os seguintes países: África do Sul, Botsuana, Eswatini (ex-Suazilândia), Lesoto, Namíbia e Zimbábue. A proibição começa a valer a partir da 0h de segunda-feira (29).
Autoridades globais reagiram com alarme à nova variante. União Europeia e Reino Unido anunciaram controles de fronteira mais rigorosos, enquanto cientistas tentam determinar se a mutação é resistente a vacinas.
*Com informações da AFP, Deutsche Welle e Reuters
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