Ucrânia calcula que 9 mil civis deixaram o país no 23º dia de invasão russa
Mais de 9 mil civis deixaram a Ucrânia nesta sexta-feira (18), no 23º dia desde a invasão da Rússia. A informação foi divulgada por Kirilo Timoshenko, consultor do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. Segundo Timoshenko, os civis saíram do país por meio de novos corredores humanitários abertos hoje.
A ONU (Organização das Nações Unidas) estima que mais de 3,6 milhões de pessoas deixaram a Ucrânia desde o início da guerra.
Ucrânia e Rússia continuam sem entrar em acordo sobre um cessar-fogo, embora ambos se acusem de não contribuir com as negociações. O presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje que a Ucrânia está tentando travar as negociações de paz.
O jornal Financial Times divulgou esta semana os pontos de um suposto acordo —autoridades ucranianas, porém, reclamam que o documento apresentava apenas as exigências russas.
Também hoje, o Ministério da Defesa da Ucrânia disse que os russos têm apelado para "medidas extremas" após perder recursos e pessoal na guerra e que tentam uma "mobilização secreta" por meio da contratação de mercenários da Síria.
Protesto contra morte de crianças
Uma manifestação contra a morte de 109 crianças no conflito teve carrinhos de bebê posicionados na praça Rynok, em Lviv. Foram posicionados 109 carrinhos, um para cada óbito.
Na madrugada, Lviv foi atacada por mísseis russos. Segundo a prefeitura, uma pessoa ficou ferida.
Autoridades ucranianas estimam que ao menos 780 civis foram mortos na guerra, e outros 1.252 ficaram feridos. Também foi computada a destruição de 63 instituições educacionais; 436 foram danificadas.
De acordo com o Nexta, veículo de comunicação belarusso, soldados russos supostamente estão atirando contra as próprias pernas para evitar o combate. A informação foi divulgada após o SBU (Serviço de Segurança da Ucrânia) interceptar uma possível conversa por telefone entre uma mãe e um soldado.
Ataques a cidades ucranianas continuam
O prefeito da capital Kiev, Vitali Klitschko, afirmou que ao menos uma pessoa morreu e 19 ficaram feridas, incluindo quatro crianças, durante um ataque russo a uma área residencial da cidade.
O governador regional de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, afirmou que diante de ataques muitas pessoas decidiram deixar a cidade de Mariupol a pé.
A emissora ucraniana Hromadske International noticiou que a jornalista Victoria Roshchyna foi capturada pelas forças russas enquanto se dirigia à cidade nesta terça-feira (15). O veículo acusa os russos de manterem a profissional refém.
Já a Rússia estabeleceu uma zona de exclusão aérea sobre a região de Donbass, conforme divulgado por um funcionário da separatista República Popular de Donetsk.
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