Dilma chama oposição de "cara de pau" e diz ter energia redobrada para 2º mandato
A presidente Dilma Rousseff defendeu sua gestão e a continuidade do PT no governo e afirmou que tem energia e disposição para fazer mais pelo país. As declarações foram feitas em discurso durante a festa de comemoração dos 34 anos do PT, realizada na noite desta segunda-feira (10) no Centro de Convenções do Anhembi, na zona norte de São Paulo.
A festa serviu como ato extraoficial de lançamento da pré-candidatura de Dilma à reeleição. "Possuo energia e disposição redobradas para fazer mais".
Dilma declarou que o modelo petista tem condições de criar mais oportunidades para a população e que a oposição tenta criar um clima de "fim de mundo" diante de desequilíbrios circunstanciais da economia internacional.
Para a petista, o "fim do mundo chegou" para a própria oposição quando o destino do país começou a escapar “por entre seus dedos”. Dilma passou, então, a citar as transformações por que passou o país desde o início do governo Lula. Ela lançou mão de várias estatísticas para destacar a elevação da renda, a redução do desemprego e a diminuição da desigualdade.
"Eles têm a cara de pau de dizer que o ciclo do PT acabou, que o nosso modelo se esgotou, que já demos o que tínhamos de dar", afirmou Dilma, em referência à oposição. Segundo a presidente, os que dizem isso "são os mesmos" que anunciavam uma fuga de empresários do país antes da posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que diziam que o Brasil afundaria em crises econômicas no passado recente.
A presidente procurou defender a condução da política macroeconômica e diversos programas de sua gestão, com ênfase para os da área de educação.
'Farinha do mesmo saco'
Militantes petistas ocuparam mais de dois terços de um auditório com capacidade para 2.100 pessoas no Anhembi. Ausente por causa de uma viagem aos Estados Unidos, o ex-presidente Lula participou da comemoração com um discurso exibido em um telão.
Compareceram à festa a ministra da Cultura, Marta Suplicy, os governadores Jaques Wagner (Bahia) e Agnelo Queiroz (Distrito Federal), o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, provável candidato do PT ao governo de São Paulo, e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.
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