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Vai a 189 o número de mortos em Gaza desde a ofensiva israelense

Mapa Israel, Cisjordânia e Gaza - Arte/UOL - Arte/UOL
Mapa mostra localização de Israel, Cisjordânia e Gaza
Imagem: Arte/UOL

Em Gaza

15/07/2014 03h16

O Ministério da Saúde de Gaza elevou nesta terça-feira para 189 o número oficial de mortos, a maioria civis, e para mais de 1,4 mil os feridos nos oito dias da atual ofensiva militar israelense "Limite Protetor" contra o território palestino.

O número de vítimas fatais já supera a última operação militar israelense - "Pilar Defensivo" - contra o movimento islamita Hamas em novembro de 2012, na qual morreram 166 pessoas, também civis em sua maioria, e que durou oito dias.

Esta mesma manhã, pelo menos uma pessoa morreu em um bombardeio da aviação israelense contra um edifício na cidade de Khan Yunes, no sul da faixa de Gaza, informou a emissora de TV do Hamas.

Aviões de combate israelenses atacaram também a casa de um suspeito pelo lançamento de foguetes no campo de refugiados palestino de Al Shati, no oeste da Cidade de Gaza, sem que se saiba ainda se houve vítimas.

Os novos ataques se produziram após uma intensa noite de contatos internacionais para conseguir um cessar-fogo que leve a uma trégua definitiva, e de um novo ataque com foguetes contra a cidade israelense de Eilat, que causou uma dezena de feridos.

A imprensa israelense afirmou durante a madrugada que os foguetes poderiam proceder da península egípcia do Sinai, depois que a resistência armada palestina se gabou de que Israel foi "atacado pela primeira vez em todas as frentes".

Horas antes, um foguete tinha sido lançado do Líbano contra o norte de Israel, sem causar danos e vítimas.

O Exército israelense respondeu a esse ataque com fogo de artilharia sobre o sul do Líbano.

Mesmo assim, a intensidade e o número de ataques noturnos - 25 segundo a imprensa israelense - diminuiu hoje, assim como o número de foguetes lançados da faixa de Gaza.

O gabinete israelense se reuniu esta manhã para votar a proposta de cessar-fogo apresentada pelo Egito e apoiada pelos EUA, que - segundo a imprensa israelense - é considerada pelo primeiro-ministro e que alguns de seus ministros mais radicais rejeitam.