Após três dias, número de mortos em Brumadinho volta a subir: 166
Depois de três dias sem encontrar corpos em meio ao mar de lama que despencou da barragem I da Mina do Feijão em Brumadinho, o número de mortos subiu para 166 nesta quarta-feira (13). Segundo informações do Corpo de Bombeiros, 160 vítimas já foram identificadas pelo Instituto Médico Legal de Belo Horizonte, e outras seis ainda aguardam identificação.
Ainda há pelo menos 155 pessoas desaparecidas, contando funcionários da Vale, terceirizados e moradores das comunidades ao redor. No momento, trabalham nas buscas 327 bombeiros, sendo 150 militares do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, 64 da Força Nacional, 94 bombeiros de outros estados e 19 voluntários.
Há ainda 43 máquinas pesadas em operação, entre escavadeiras e caminhões, oito aeronaves e 12 cães farejadores acompanhando os bombeiros.
Protesto na Vale
Moradores dos bairros da zona rural de Brumadinho (MG) protestaram na manhã desta quarta-feira (13) em frente à portaria de uma mina da Vale, reivindicando melhores condições de transporte após o rompimento da barragem da empresa.
Por volta das 8h, um grupo de cerca de 20 moradores dos bairros de Casa Branca e Aranha fechou a única estrada que, no momento, liga o centro da cidade a vários bairros da zona rural do município, entre eles, o de Córrego do Feijão --onde ficava a barragem da Vale que desabou. Pneus de caminhão foram incendiados.
Perto das 13h houve negociação com representantes da Vale. Segundo o agricultor José Antônio Gontijo, que estava no local, a empresa se comprometeu a disponibilizar mais ônibus e vans para o transporte até o centro de Brumadinho; instalar um caixa eletrônico em Aranha e manter uma ambulância 24 horas no bairro de Piedade de Paraopeba. O compromisso é de que tudo isso seja feito em até 48 horas.
*Com reportagem de Bernardo Barbosa, do UOL, em Brumadinho (MG)
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