Guerra Rússia x Ucrânia hoje: o que se sabe até agora
A guerra entre a Rússia e a Ucrânia chega hoje ao 25º dia com um bombardeio russo que destruiu uma escola que abrigava 400 refugiados na cidade portuária de Mariupol, sudeste da Ucrânia, na manhã deste domingo (20), madrugada no Brasil.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, alertou sobre uma terceira guerra mundial se as negociações com a Rússia falharem.
Zelensky disse, em entrevista à CNN, que as conversas com o presidente russo, Vladimir Putin, são indispensáveis para o fim do conflito. "Estávamos perdendo pessoas diariamente, pessoas inocentes no chão. ... As forças russas vieram para nos exterminar, para nos matar", disse Zelensky.
"Infelizmente, nossa dignidade não vai preservar as vidas, então acho que temos que fazer qualquer formato, qualquer chance, então para ter... a possibilidade de conversar com Putin. Mas se essas tentativas falharem, isso significaria... uma Terceira Guerra Mundial", acrescentou Zelensky.
Enquanto isso, o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusoglu acredita que um acordo entre Rússia e Ucrânia está próximo.
"É certo que não é fácil chegar a um acordo enquanto a guerra está em curso, enquanto os civis são mortos, mas queremos dizer que os avanços negociais estão progredindo. Vemos que as partes estão próximas a um acordo", disse Cavusoglu.
Hoje, o Ministério da Defesa da Rússia disse ter usado mais um míssil hipersônico contra a Ucrânia no oeste do país, próximo à fronteira com a Romênia.
Confira o que se sabe até agora sobre a situação envolvendo Rússia e Ucrânia:
- O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky cobrou mais empenho da Suíça e China
- A cidade ucraniana de Lviv, perto da fronteira com a Polônia, foi atacada por mísseis russos na manhã de hoje (madrugada no Brasil), informou a prefeitura. Uma pessoa ficou ferida.
- A ONU considera que as necessidades humanitárias estão mais urgentes na região leste da Ucrânia.
- A Rússia atacou uma área residencial de Kiev, informou o prefeito Vitali Klitschko. Ao menos uma pessoa morreu e 19 ficaram feridas, incluindo quatro crianças.
- Nove corredores para a saída de civis de cidades que estão sob forte ataque da Rússia foram acordados para hoje. Pelo segundo dia consecutivo, um dos corredores liga Mariupol a Zaporizhzhia, que permanece sob controle ucraniano.
- Antes da conversa entre Biden e Xi, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, disse que o país respeita "a soberania e a integridade territorial de todos". No encontro, Xi disse a Biden que conflitos "não interessam a ninguém.
- O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que o Brasil não vai "dançar ao som dos Estados Unidos". Na fala, Lavrov reclamava de sanções aplicadas pelos americanos e pela Europa contra a Rússia.
- O negociador russo Vladimir Medinsky afirmou que Moscou e Kiev estão "no meio do caminho" em concordar com a questão da desmilitarização da Ucrânia.
- O Ministério da Defesa britânico informou que as forças russas "fizeram progressos mínimos esta semana", diante da reação das tropas ucranianas à invasão ao país.
- Mais de dois milhões de pessoas entraram na Polônia procedentes da Ucrânia para fugir da invasão das tropas russas, anunciou hoje a Guarda de Fronteira polonesa
- O presidente da Rússia, Vladimir Putin, discursou hoje em um estádio lotado em Moscou, capital russa, sobre a guerra na Ucrânia: "Nunca tivemos tanta força".
- Putin disse ao chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, durante um telefonema hoje, que a Ucrânia está tentando travar as negociações de paz com a Rússia, mas que Moscou ainda está interessada em continuar as conversas.
- Putin também disse ao presidente francês Emmanuel Macron, segundo o Kremlin, que a Ucrânia cometeu crimes de guerra.
- Volodymyr Zelensky dará seguimento a seu esforço de sensibilizar agentes internacionais e discursará à Assembleia Nacional da França na próxima semana.
- Vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk fez um texto hoje criticando a China por se mostrar a favor do envio de "alimentos e sacos de dormir", mas contra a remessa de armas.
- Um protesto contra a morte de crianças teve carrinhos de bebê posicionados na praça Rynok, em Lviv. A manifestação é contra a morte de 109 crianças desde o início da invasão russa ao território ucraniano.
- A Rússia estabeleceu uma zona de exclusão aérea sobre a região de Donbass, na Ucrânia, segundo um funcionário da separatista República Popular de Donetsk.
- A Grécia se ofereceu para reconstruir a maternidade que foi bombardeada em Mariupol, na Ucrânia.
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