Ônibus explode no centro de Tel Aviv e deixa 15 feridos
Um ônibus explodiu no centro de Tel Aviv, em Israel, no início da tarde (por volta das 8h pelo horário de Brasília) desta quarta-feira (21). A polícia israelense informou que a explosão feriu ao menos 15 pessoas. Não se sabe se as vítimas estavam dentro do ônibus.
Segundo jornalistas da BBC, o Hamas afirmou, em mensagem veiculada em alto-falantes das mesquitas de Gaza, que membros da brigada Al Qassam (braço militar do Hamas) foram os autores do atentado. O porta-voz do Hamas, Fawzi Barhoum, afirmou que a explosão do ônibus em Tel Aviv é o resultado natural da agressão israelense em Gaza.
Os feridos foram levados ao hospital Ichilov. Ao menos cinco pessoas se feriram com mais gravidade, segundo a polícia.
Um canal de TV de Israel informa que, pelo menos, dois pessoas são suspeitas de terem causado a explosão do ônibus em Tel Aviv. A dupla teria instalado a bomba no veículo e fugido do local, que fica a cerca de 100 metros do prédio do Ministério da Defesa de Israel.
Veja o local da explosão
A polícia reforçou a segurança na cidade e bloqueou diversas ruas por causa do atentado. A última vez que Tel Aviv foi atingida por um ataque mais intenso foi em abril de 2006, quando um homem-bomba palestino matou 11 pessoas em uma lanchonete.
Segundo rádios palestinas, a explosão foi comemorada com tiros para o alto em Gaza.
Em resposta à explosão do ônibus, Israel retomou os ataques aéreos sobre Gaza. Pelo menos um prédio público e um estádio de futebol foram bombardeados. Ainda não há informações sobre vítimas.
Há oito dias, israelenses e palestinos intensificaram os confrontos na faixa de Gaza. Mísseis são lançados e os cálculos indicam que mais de 140 pessoas morreram. A maioria das vítimas é formada por civis, inclusive crianças e mulheres.
Ação durante a madrugada
Durante a madrugada desta quarta, o Exército israelense bombardeou cerca de 100 alvos em Gaza, incluindo o Ministério de Segurança Interna do Hamas e um edifício que abriga escritórios da imprensa internacional, informou à agência de notícias Efe um porta-voz militar.
Três ataques israelenses atingiram o sexto andar do edifício que acolhe a sede da "Agence France Press" (AFP) em Gaza, segundo declarou à agência palestina "Ma'an" um fotógrafo desse veículo.
O edifício governamental Abu Khadra também foi atacado múltiplas vezes, e os bombardeios afetaram os escritórios da emissora catariana "Al Jazeera" e da agência de notícias americana "Associated Press" (AP).
Desde que Israel iniciou sua operação militar "Pilar Defensivo", há uma semana, sedes de veículos da imprensa foram bombardeadas em várias ocasiões.
Segundo um comunicado militar, a Força Aérea israelense atacou "um esconderijo militar utilizado como centro de comunicação e local de encontro de autoridades" do Hamas.
A Marinha, por sua parte, atacou o que identificou como "locais de lançamento de foguetes, um posto do Hamas e um centro de operações de inteligência situado deliberadamente em um edifício de imprensa".
Israel também disparou contra o que o seu Exército descreveu como "várias unidades terroristas e um terrorista identificado no local de lançamento de foguetes onde foi lançado ontem um projétil contra Jerusalém".
Além disso, foram alvo noturno "50 pontos de lançamento de foguetes, três armazéns de armas, uma fábrica de armas e um sistema de túneis utilizado para transportar combustível do Egito ao Hamas".
Durante a noite, as milícias palestinas lançaram seis foguetes contra Israel, dois dos quais foram interceptados pelo sistema antimísseis. Não se sabe se os outros quatro chegaram a atingir o território israelense, explicou à Efe um porta-voz militar. (Com agências internacionais)
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