Tebet e FHC dão apoio a Lula no 2º turno; Bolsonaro tem Ibaneis e Ratinho
Em mais um dia de conversas políticas em busca de apoio para o segundo turno da disputa pelo Planalto, em 30 de outubro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciaram novas alianças e consolidaram outras que já eram esperadas.
Lula confirmou que terá ao seu lado a senadora Simone Tebet (MDB), fechando parcerias com os principais presidenciáveis derrotados, e também angariou apoio o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Já Bolsonaro teve a adesão dos governadores reeleitos Ibaneis Rocha (MDB-DF), Ratinho Jr (PSD-PR) e Ronaldo Caiado (União-GO), o que amplia ainda mais seus palanques nos estados.
Apoios a Lula
Fechado com os presidenciáveis. Já sinalizado desde domingo, o embarque de Tebet na campanha lulista foi selado hoje, após um encontro da parlamentar com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice na chapa petista. O contato entre Lula e Tebet foi mediado por Janja, esposa do ex-presidente.
Em pronunciamento após a confirmação do apoio, Tebet declarou que Lula tem "compromisso com a democracia e a Constituição", algo que ela não vê em Bolsonaro. O MDB, partido da senadora, liberou os filiados "para que cada um se manifeste conforme sua consciência" na disputa presidencial.
Com os endossos de Tebet e do ex-ministro Ciro Gomes (PDT), anunciado ontem, Lula tem a seu lado os dois candidatos à Presidência mais bem votados que não foram ao segundo turno. Juntos, Tebet e Ciro tiveram mais de 8,5 milhões de votos no último domingo.
Divisão no PSDB. Aos 91 anos, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) anunciou por meio do Twitter que votará em Lula. O tucano, que derrotou o petista em duas eleições nos anos 90 e depois foi sucedido por ele na Presidência, fez duas publicações na rede social para manifestar apoio ao petista.
Em uma delas, FHC postou duas fotos dele com Lula em momentos distintos, antes e depois dos respectivos governos. Na segunda publicação, o tucano exibiu uma imagem da época da ditadura militar, que mostra ambos distribuindo panfletos em defesa da democracia.
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