Em tom de campanha, Rede e PSB lançam diretrizes do programa de governo para eleições
Em tom de campanha, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e a ex-senadora Marina Silva lançaram nesta terça-feira (4) em Brasília as diretrizes do programa de governo da aliança PSB/Rede para as eleições presidenciais deste ano.
Na chegada ao evento de lançamento, em um auditório da Câmara dos Deputados, Campos foi ovacionado por uma plateia lotada de militantes e correligionários que o receberam aos gritos de “Brasil pra frente, Eduardo presidente”.
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No palco, como resultado da articulação do PSB/Rede para ganhar fôlego para o pleito de outubro, também estavam presentes políticos de diversos partidos, como o presidente nacional do PPS, o deputado federal Roberto Freire (SP), que oficializou hoje a adesão da sigla à coligação.
Campos e Marina apresentaram um documento que traz as diretrizes divididas em cinco eixos programáticos, que, após discussões regionais, servirão de base para o programa final de governo da coligação.
Os cinco eixos estão divididos em: 1) "Estado e democracia de alta intensidade"; 2) "Economia para o desenvolvimento sustentável"; 3), "Educação, cultura e inovação"; 4) "Políticas sociais e qualidade de vida" e 5) "Novo urbanismo e pacto pela vida".
Na introdução do documento, são feitas críticas ao loteamento de cargos no governo federal e ao atual modelo político, além de defender maior participação da população, inclusive por meio das redes sociais.
“O modelo esgotou-se a olhos vistos, mas as forças políticas eu o operam esforçam-se para mantê-lo, negociando pedaços do Estado e entregando-os ao atraso para se manterem no poder”, diz o documento.
O eixo sobre o Estado propõe uma reforma política a fim de que a gestão pública seja constantemente avaliada pela população. Também defende uma reforma tributária para que Estados e municípios tenham mais autonomia.
Em outubro do ano passado, a aliança PSB/Rede já havia lançado um esboço do programa, em evento em São Paulo.
Os dois partidos se uniram após a Justiça Eleitoral negar o pedido de registro da Rede em outubro de 2013 devido à falta de assinaturas necessárias. Assim, o partido não está apto a disputar as eleições de 2014.
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