Bolsonaro diz que almirante recusou Ministério da Defesa por "razões familiares"
O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou nesta sexta-feira (16) que o comandante da Marinha, almirante Leal Ferreira, recusou convite para assumir o Ministério da Defesa por “questões familiares”.
Depois da resposta negativa, Bolsonaro anunciou na última terça (13) a indicação do general do Exército Fernando Azevedo e Silva, que atuava como assessor do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli.
O presidente explicou que o convite havia sido feito “há algum tempo” e não especificou as razões familiares pelas quais o almirante negou a oportunidade de assumir a pasta da Defesa. Bolsonaro e Leal Ferreira tomaram café juntos na manhã desta sexta (16), na sede do Comando Naval, no Rio de Janeiro.
Ao fim do encontro, o militar respondeu apenas que o café havia sido “muito agradável”, sem entrar em detalhes.
“Ele foi convidado por nós para a Defesa, mas declinou do convite por razões familiares. Mas não se afastará do meu radar. Sempre o procurarei para que boas decisões sejam tomadas, em especial da área aqui da nossa Marinha”, comentou Bolsonaro.
"Ele sabe que estará em nosso coração durante todo esse tempo em que estivermos à frente”, completou o pesselista.
Bolsonaro também disse que a escolha dos novos comandantes das Forças Armadas será feita pelo chefe da GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Augusto Heleno, e pelo ministro da Defesa. Declarou entender que todos os generais de alta patente (quatro estrelas) estariam aptos a “cumprir a missão”.
“Não é uma escolha minha. Quem vai trabalhar com eles é o futuro ministro da Defesa, a ele cabe indicar.”
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