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Violência e terrorismo mataram 1.375 pessoas no Iraque em janeiro, diz ONU

Sapatos queimados são vistos no local onde a explosão de uma bomba feriu mais de doze pessoas no distrito xiita de Sadr, em Bagdá, em 18 de janeiro deste ano - Karim Kadim/AP - 18.jan.2015
Sapatos queimados são vistos no local onde a explosão de uma bomba feriu mais de doze pessoas no distrito xiita de Sadr, em Bagdá, em 18 de janeiro deste ano Imagem: Karim Kadim/AP - 18.jan.2015

Em Bagdá

01/02/2015 09h41Atualizada em 01/02/2015 13h21

A Unami, missão das Nações Unidas no Iraque, divulgou neste domingo (1º) que ao menos 1.375 iraquianos morreram e outros 2.240 ficaram feridos em atos terroristas e de violência durante o mês de janeiro.

Segundo o comunicado da Unami, são 790 civis mortos e 1.469 feridos. Entre as tropas do Exército iraquiano foram 585 baixas mortais.

No entanto, a missão da ONU ressaltou que tem dificuldades para verificar o número de vítimas nas áreas em conflito, por isso é possível que o balanço real seja muito superior.

A província mais afetada pela violência para os civis foi Bagdá, onde fica a capital iraquiana, onde morreram pelo menos 256 pessoas e outras 758 sofreram algum tipo de ferimento.

A segunda região no ranking da ONU é Al Anbar, no oeste do país e palco de frequentes combates já que está parcialmente controlada pelo grupo jihadista Estado Islâmico. Morreram 195 civis, segundo os dados divulgados, mas não há detalhes sobre as vítimas militares.

O Iraque vive desde junho de 2014 uma cruel luta contra os extremistas do EI, que proclamaram um califado em algumas regiões do país e da vizinha Síria.

Segundo dados do governo iraquiano, mais de 15 mil pessoas morreram e outras 22 mil ficaram feridas por causa dos ataques terroristas e outros atos de violência no país em 2014.