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Número de mortos em protestos na Venezuela chega a 39; feridos são 560

Manifestantes preparam coquetel molotov durante enfrentamento com a polícia venezuelana em Caracas. O presidente venezuelano disse neste domingo (30) que está aberto para suavizar a força contra a oposição se ela aceitar sentar-se à mesa para negociar um fim aos protestos. Duas pessoas morreram neste domingo; em quase dois meses de protesto, houve um total de 39 mortes - Miguel Gutierrez/Efe
Manifestantes preparam coquetel molotov durante enfrentamento com a polícia venezuelana em Caracas. O presidente venezuelano disse neste domingo (30) que está aberto para suavizar a força contra a oposição se ela aceitar sentar-se à mesa para negociar um fim aos protestos. Duas pessoas morreram neste domingo; em quase dois meses de protesto, houve um total de 39 mortes Imagem: Miguel Gutierrez/Efe

31/03/2014 02h51

O governo venezuelano confirmou a morte de duas pessoas na madrugada deste domingo (30) em meio a protestos. Franklin Romero, de 44 anos, morreu eletrocutado no estado de Táchira (fronteira com a Colômbia) e Roberto Annese, de 33 anos, foi morto no estado de Zulia, depois de uma explosão. Agora são 39 mortes no país e mais de 560 feridos.

De acordo com o ministro do Interior, Justiça e Paz no país, Miguel Rodríguez Torres, um homem de 48 anos e um adolescente de 16 anos também foram feridos em Táchira. Em declarações às emissoras de TV estatais, Miguel Rodríguez disse que, em Táchira, o homem morreu quando tentava armar uma barricada.

"O Ministério Público está investigando as causas das mortes", explicou. Mas o ministro disse que as mortes foram causadas por protestos nestas regiões. Os dois estados são importantes redutos opositores no país e, apesar da realização de conferências regionais de paz, o governo não consegue dialogar nestes locais.