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Após perder eleição para Chávez, Capriles tenta agora derrotar o chavismo

Do UOL, em São Paulo

02/04/2013 06h00

Na eleição realizada em 7 de outubro do ano passado, Henrique Capriles Radonski, 40, perdeu a disputa que valia a Presidência da Venezuela para Hugo Chávez. Após ser eleito deputado, prefeito e governador, o político sofreu sua primeira derrota nas urnas. 

HENRIQUE CAPRILES


Henrique Capriles Radonski
- 40 anos
- Advogado
- Oposicionista
- Ex-prefeito de Baruta
- Governador de Miranda
- Perdeu a eleição presidencial de 2012 para Chávez

Agora, seis meses após o revés, Capriles tenta novamente eleger-se presidente, desta vez com a missão de derrotar o chavismo, após a morte de Hugo Chávez.

Capriles é jovem, fã de esportes e se apresenta como o candidato da novidade, contra o regime chavista que já está há anos no poder na Venezuela. Apesar de ter perdido a eleição do ano passado, foi capaz de despertar muito entusiasmo, principalmente entre a classe média.

Família rica

Filho de uma família rica e neto materno de judeus poloneses sobreviventes do Holocausto, mas que se define como cristão católico, Capriles é um advogado especializado em Direito Empresarial.

Começou sua carreira política ainda jovem, quando aos 26 anos foi eleito deputado e presidente da extinta Câmara.

Em 2000, Capriles venceu a disputa pela prefeitura do município de Baruta, em Caracas, com o apoio do recém-criado partido Primeira Justiça, social-cristão, a qual ainda pertence.

Em 2004, foi reeleito prefeito, depois de passar quatro meses na prisão sob acusação de não responder a um ataque à embaixada de Cuba durante o golpe de Estado que afastou Chávez do poder por pouco tempo, em abril de 2002. Ele foi absolvido da acusação

Em 2008, tornou-se governador de Miranda, contra uma das figuras mais poderosas do governo, o atual presidente da Assembleia Nacional e ex-militar que participou com Chávez na tentativa de golpe de 1992, Diosdado Cabello.

Como governador, foi reconhecido principalmente pelo trabalho que fez na educação, com a recuperação de colégios e planos para aumentar a matrícula escolar, assim como outros programas para a construção de casas populares e a promoção da saúde gratuita. (Com AFP)