Morteiro de Gaza deixa ao menos 4 civis mortos em Israel
Pelo menos quatro civis morreram nesta segunda-feira (28) no sul de Israel quando um morteiro disparado a partir da faixa de Gaza caiu perto da fronteira, na região de Eshkol.
Outras oito pessoas foram hospitalizadas após o ataque, que seria o mais duro a atingir a população civil em Israel desde o início da guerra contra o Hamas, no dia 8 de julho.
Sequências de bombas caíram sobre um grupo de pessoas que estava reunido em um kibutz no limite com Gaza, no chamado Conselho Regional de Eshkol, quatro das quais morreram e dois ficaram gravemente feridos, informou a televisão israelense.
Pouco depois do incidente, outros três foguetes caíram em regiões abertas de Eshkol, e uma bateria do sistema antiaéreo "Domo de Ferro" interceptou outro projétil de maior alcance sobre a cidade israelense de Ashdod, cerca de 30 quilômetros ao norte de Gaza.
As forças de segurança israelenses advertiram às povoações da área de Shaar Haneguev, também divisória à faixa de Gaza, que permaneçam em suas casas diante de uma possível tentativa de ataque por parte de milicianos palestinos através de túneis.
Em Gaza, bombardeios nesta segunda-feira atingiram um parque e um hospital, deixando ao menos 10 mortos e mais de 40 feridos. De acordo com autoridades palestinas, o bombardeio partiu das forças israelenses; de acordo com Israel, o autor dos disparos foi o próprio Hamas, por um erro.
Mais tarde, o Exército de Israel enviou SMS e panfletos a moradores de bairros norte de Gaza, alertando-os para que deixem suas casas imediatamente, o que sugere que um aumento das ações militares é iminente.
Gaza vivia um dia de relativa calma, com uma espécie de trégua informal em respeito ao Eid al-Fitr, feriado que marca o fim do Ramadã, o mês sagrado do islã.
A ofensiva de Israel em Gaza, começada há três semanas, já deixou mais de mil mortos, a maioria civis palestinos. Do lado israelense, 43 soldados e 6 civis foram mortos, além de um tailandês.
No domingo, o Conselho de Segurança da ONU pediu "um cessar-fogo humanitário imediato e incondicional" na guerra de Gaza entre Israel e o Hamas. O pedido foi feito após reunião de emergência reunida na sede da entidade, em Nova York, e foi criticado tanto por israelenses quanto por palestinos. (Com agências internacionais)
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