Além de FBI, CIA investigou suspeito de atentado em Boston
Além do FBI, a CIA (Agência Central de Inteligência dos EUA) recebeu da Rússia um pedido de investigação sobre o russo de origem tchetchena Tamerlan Tsarnaev, suspeito de planejar os atentados que deixaram três mortos e mais de 260 feridos na Maratona de Boston, no último dia 15.
Tamerlan foi morto em confronto com a polícia na sexta-feira (19). O irmão mais novo dele, Dzhokhar Tsarnaev, 19, foi capturado ferido após uma perseguição e acusado de usar arma de destruição em massa.
Saiba mais sobre os russos suspeitos dos ataques em Boston
Os dois suspeitos apontados pelo FBI como responsáveis pelas explosões da Maratona de Boston foram identificados como sendo os irmãos Dzhokhar A. Tsarnaev (à dir.),19, preso pela polícia, e Tamerlan Tsarnaev, 26, morto após tiroteio. Os dois são russos, provenientes de uma região próxima à Tchetchênia, e residentes legais nos Estados Unidos há no mínimo um ano.
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O pedido foi encaminhado incialmente ao FBI, em 2011, após o governo russo alegar que Tamerlan era um “seguidor radical do islamismo” e que seus hábitos tinham mudado “drasticamente” desde 2010.
Além disso, a Rússia alertou os EUA de que Tamerlan se preparava para viajar para uma região do país onde se juntaria a “grupos subversivos não identificados” --nessa viagem ele teria visitado a Tchetchênia e o Daguestão, regiões conhecidas pela insurgência islâmica radical.
De acordo com o jornal “The New York Times”, o pedido de investigação foi encaminhado à CIA depois que o FBI encerrou o caso por não ter encontrado nenhuma ligação do suspeito com atividades terroristas --ele chegou a ser interrogado.
A CIA, da mesma forma, não encontrou nenhuma atividade suspeita, mas pediu que o nome de Tamerlan fosse incluído em um sistema anti-terror, que alerta as autoridades sobre movimentações de suspeitos. No entanto, devido a um erro na grafia do nome do suspeito em uma passagem aérea, sua viagem para a Rússia em 2012 não foi detectada pelos EUA.
O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, afirmou nesta quarta-feira (24) que Tamerlan retornou da Rússia "disposto a matar".
Na tentativa de justificar a falha dos serviços de inteligência, a fonte citada pelo “New York Times” disse ainda que tanto o FBI quanto a CIA solicitaram informações adicionais à Rússia, mas o governo russo nunca forneceu dados extras sobre o suspeito. (Com agências internacionais)
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