Pesquisa CNI/Ibope dá 39% de intenção de votos para Dilma
Se as eleições fossem hoje, a presidente Dilma Rousseff receberia 39% das intenções de voto, segundo pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quinta-feira (19). Em maio, ela tinha 40%.
A pesquisa foi realizada entre os dias 13 e 15 deste mês, logo após a abertura da Copa do Mundo, em que Dilma foi hostilizada pelos torcedores.
O candidato à Presidência Aécio Neves (PSDB) oscilou positivamente dentro da margem de erro, ficando com 21%, ante 20% em maio. Em terceiro, aparece Eduardo Campos (PSB), que recebeu 10%, contra 11% no mês passado.
Pastor Everaldo (PSC) aparece em seguida com 3%. Magno Malta (PR) vem depois com 2%, e José Maria (PSTU), com 1%. Outros pré-candidatos --Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB), Mauro Iasi (PCB) e Randolfe Rodrigues (PSOL) – aparecem com menos de 1%.
Entre os eleitores ouvidos, 13% votariam branco ou nulo, enquanto 8% não sabem ou não responderam.
Na simulação divulgada hoje, Dilma não conseguiria vencer no primeiro turno, já que a somatória de todos os outros candidatos atinge 40%, contra 39% da presidente.
Ao todo, foram ouvidas 2.002 pessoas, em 142 municípios em todas as regiões brasileiras.
A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo com o Protocolo BR-00171/2014.
Segundo turno
As simulações de um eventual segundo turno mostram uma vitória mais apertada para a presidente Dilma.
Contra Aécio Neves, a petista venceria com 43% (mesmo percentual do mês passado), mas o tucano levaria 30% dos votos, contra 23% que ele recebeu em maio.
Se a disputa for contra Eduardo Campos, Dilma também ganharia a eleição, com 43%, mas o pessebista também chegaria mais perto, com 27%, ante 22% recebidos no mês passado.
Rejeição
Os entrevistados também apontaram em quais candidatos não votariam de jeito nenhum. Dilma apareceu com 43% de rejeição (ante 33% em maio), seguida por Campos, com 33% (contra 13% no último levantamento). Aécio não seria votado por 32% dos pesquisados (ante 20%).
Aprovação do governo
A aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff caiu, se comparada com o levantamento feito em março pela CNI/Ibope.
O percentual dos que acham o governo Dilma 'ótimo' ou 'bom' recuou de 36% para 31% em junho, enquanto o percentual dos que o consideram ruim ou péssimo aumentou de 27% para 33%--maior percentual desde o início do seu governo.
A aprovação à maneira de Dilma governar também caiu: foi de 51% para 44. Entre os que desaprovam, o percentual subiu de 43% para 50% -- atingindo um percentual maior ao registrado em julho do ano passado, logo após a onda de protestos no país.
Também foi questionado o nível de confiança da presidenta: 41% dizem confiar em Dilma, contra 52% que não confiam.
Áreas específicas
A pesquisa analisou nove aéreas específicas da gestão Dilma, como educação e saúde, e em todas elas o percentual dos que desaprovam passa de 50% e supera os que aprovam.
A política de combate à fome e à pobreza é a que mostra o maior crescimento na desaprovação, indo de 49% para 53%, embora continue sendo a mais bem avaliada.
Saúde lidera com o maior índice de desaprovação (78%), seguida pela insatisfação com impostos (77%), segurança pública (75%), combate à inflação (71%), taxa de juros (70%), educação (67%), combate ao desemprego (57%), meio ambiente (52%), e combate à fome e à pobreza (53%).
Lula x Dilma
Em comparação ao governo Lula, o percentual que considera o governo Dilma pior oscilou de 42% para 45%. Os entrevistados que consideram que a gestão da petista está sendo melhor do que a do seu antecessor foi de 11% para 9%.
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