Quem ganhou e quem perdeu na eleição de prefeitos? E o que fica para 2026?
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Passado o segundo turno das eleições municipais brasileiras, sobram análises, muitas vezes contraditórias.
Como lembra Reinaldo Azevedo, "a depender do lugar em que o observador decida fixar a atenção, chega-se a uma conclusão distinta".
Também discorda-se sobre a influência do xadrez municipal de 2024 na eleição presidencial de 2026.
Para Josias de Souza, nas eleições municipais perdem a ultradireita e a esquerda, principalmente o PT, e ganham a centro-direita (PSD e MDB) e a direita (PP e União Brasil) -demonstrando, segundo ele, que a rota para ganhar a Presidência em 2026 passa pelo centro.
Focando na eleição paulistana, Leonardo Sakamoto faz as contas para mostrar que, graças à abstenção, o desprezo pelos candidatos superou o reeleito Ricardo Nunes (MDB) e o derrotado Guilherme Boulos (PSOL). Sakamoto chama a atenção para a existência de uma população ressentida, não atendida pelos serviços públicos, e se questiona: como chamá-los para a participação política sem apelar para o "cada um por si e Deus acima de todos"?
Ainda falando sobre abstenção, Tales Faria afirma que ela é um reflexo da política insossa -porém eficiente- do vitorioso centrão, em que o "toma lá da cá" substitui a paixão partidária.
Tales também analisa como fica a tensa relação entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Após a errática participação de Bolsonaro na campanha paulistana, Faria afirma que ele deixa esse pleito "com a marca de aliado inconfiável".
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Opinião
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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL
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