Moro nega ter dado verba e diz que reuniões com MPF e PF são normais
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, diz que jamais liberou verbas para campanhas de publicidade quando era juiz federal. Ontem, o blogueiro do UOL Reinaldo Azevedo, em parceria com o site The Intercept Brasil, divulgou mensagens em que o coordenador da força-tarefa do MPF (Ministério Público Federal) na Operação Lava Jato, procurador Deltan Dallagnol, pediu, em 2016, dinheiro ao então juiz titular da 13ª Vara Federal no Paraná para publicidade contra corrupção.
Em nota divulgada hoje, Moro disse que "cabe esclarecer que, como juiz, jamais liberou qualquer verba ao Ministério Público para custear a campanha publicitária sobre as Dez Medidas Contra a Corrupção". Em outra manifestação, em sua página no Twitter, o ministro disse que "essa campanha contra a Lava Jato e a favor da corrupção está beirando o ridículo".
O ministro também voltou a duvidar da autenticidade das mensagens e criticou que a reportagem não ouviu os citados nos diálogos antes da publicação.
Moro ainda disse que "a realização de reuniões com o Ministério Público ou com a Polícia Federal para discutir o cumprimento de diligências já autorizadas judicialmente fazem parte do cotidiano de qualquer Vara Criminal diante de grandes operações".
Este último posicionamento refere-se a um outro diálogo, de 2015, em que o coordenador da Lava Jato questiona o então juiz sobre uma data para uma reunião conjunta com a PF para tratar sobre a operação.
No Twitter, Moro fez colocações mais duras do que na nota divulgada pelo ministério. Em recado à imprensa, da qual se diz "grande defensor" de sua liberdade, disse: "continuem, mas convém um pouco de reflexão para não se desmoralizarem". "Se houver algo sério e autêntico, publiquem por gentileza".
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