PF diz ao Supremo que não investiga 'conduta' de jornalista do Intercept
O diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, informou ao STF (Supremo Tribunal Federal) que "a conduta" do jornalista Glenn Greenwald, do site The Intercept Brasil, não está sob investigação.
A comunicação foi enviada ao Supremo após o ministro Dias Toffoli pedir explicações à PF a partir de ação do partido Rede Sustentabilidade.
O partido pediu que o STF suspenda eventuais investigações contra o jornalista, autor de reportagens que mostraram diálogos entre o ministro da Justiça Sergio Moro e procuradores da Operação Lava Jato. Segundo o Intercept, as mensagens foram entregues ao site por uma fonte.
O ministro da Justiça disse que seu celular foi alvo de uma tentativa de invasão por hackers e não tem reconhecido a autenticidade das mensagens.
A Rede entrou com a ação no STF após vir a público rumores de que a Polícia Federal teria solicitado ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) informações sobre movimentações financeiras de Greenwald, sob a suspeita de que as transações poderiam ter relação com as reportagens publicadas pelo Intercept.
"Não há inquérito policial instaurado com o objetivo de apurar a conduta do jornalista Glenn Greenwald", diz Valeixo no documento entregue ao STF.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.