Estado Islâmico proíbe aulas de Filosofia e Química em escolas sírias
O Estado Islâmico (EI) proibiu aulas das disciplinas de Filosofia e de Química nos colégios da cidade síria de Al Raqqah e estabeleceu um "plano islâmico" para os centros educativos.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que o EI convocou vários diretores de colégios para uma reunião para "preparar um sistema islâmico de ensino nas escolas da cidade de Raqqah e arredores".
Os radicais exigiram que o plano de estudos esteja de acordo com o islã e seja revisado por especialistas de uma "junta educativa" que será formada pelo Estado Islâmico, e informou que serão acrescentadas matérias de acordo com a demanda.
Seus "especialistas islâmicos" decidiram excluir do programa educativo as disciplinas de Filosofia e Química com o argumento de que "não se adaptam às leis de Deus".
O EI prometeu aos professores e diretores uma remuneração adequada para realizar corretamente seus trabalhos educativos. O regime de Bashar al Assad se nega a pagar os salários depois de ter sido expulso pelos jihadistas.
O OSDH denunciou que o EI fechou várias escolas na província por diferentes razões, entre elas, porque o grupo se nega a aceitar um plano de estudos baseado no ensino do regime sírio ou das brigadas islamitas, que controlaram Raqqah antes dos radicais.
O EI controla Al Raqqah e grande parte de Deir ez Zor, onde várias tribos e organizações armadas juraram lealdade.
No final de junho, os jihadistas do Estado Islâmico estabeleceram um "califado" nos territórios sob seu controle no norte da Síria e no Iraque, e impuseram uma interpretação extremista da lei islâmica.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.