EUA revogam vistos de funcionários venezuelanos suspeitos de repressão
O governo dos Estados Unidos anunciou nesta quarta-feira (30) a revogação dos vistos de alguns funcionários da Venezuela supostamente envolvidos em violações dos direitos humanos na repressão dos protestos de grupos opositores.
Ao fazer o anúncio, a porta-voz do Departamento de Estados dos EUA, Marie Harf, referiu-se à repressão dos "protestos em grande escala" realizadas por "manifestantes preocupados pela deterioração das condições econômicas, sociais e políticas" na Venezuela.
Harf não mencionou nomes, mas a imprensa americana aponta que membros do Congresso indicaram que oficiais de alta categoria da Guarda Nacional e da Polícia, assim como políticos, estariam entre os funcionários afetados.
"As forças de segurança do governo respondem com detenções arbitrárias e uso excessivo da força", afirmou o porta-voz em seu comunicado. "Vimos esforços repetidos para reprimir a expressão legítima da dissidência", acrescentou.
Embora não tenha identificado as pessoas afetadas pela revogação dos vistos para viajar aos Estados Unidos, Harf indicou que sua mensagem "é clara: quem comete abusos não é bem-vindo aos Estados Unidos".
A restrição das viagens desses venezuelanos aos Estados Unidos "demonstra nosso compromisso de responsabilizar os indivíduos que cometem abusos dos direitos humanos".
Na última segunda-feira, os EUA lamentaram a decisão da Holanda de libertar o general Hugo Carvajal, ex-chefe da inteligência da Venezuela requerido pelos Estados Unidos e que havia sido detido em Aruba, e expressou sua "inquietação" pelos "relatórios críveis" que o governo venezuelano "ameaçou" os governos de Aruba e dos Países Baixos para conseguir sua libertação alegando imunidade diplomática.
Carvajal é requerido pela Justiça americana por sua suposta participação em negociações do trafico de drogas atribuídas às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
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