Grupo radical Estado Islâmico diz ter decapitado jornalista dos EUA
Insurgentes do grupo EI (Estado Islâmico), que controla parte dos territórios de Iraque e Síria, divulgaram um vídeo nesta terça-feira (19) que supostamente mostra a decapitação do jornalista norte-americano James Foley, que havia desaparecido na Síria há quase dois anos.
O vídeo, intitulado "Uma mensagem aos Estados Unidos", foi publicado em sites de mídia social.
Após poucos minutos da publicação, o site Youtube desabilitou o vídeo e o perfil que o publicou foi suspenso. No vídeo, do qual não foi possível verificar a autenticidade, ele aparece no deserto de joelhos, com uma roupa laranja, e com um terrorista vestido de preto colocando uma faca em seu pescoço.
Foley era um jornalista freelancer que trabalhava para a agência francesa France Presse (AFP). Ele foi visto pela última vez em 22 de novembro de 2012.
O grupo extremista EI, que foi expulso da Al Qaeda por ser considerado muito radical, tenta criar um califado, um Estado Islâmico regido por um califa (guia espiritual e político), que neste caso será o Abu Bakr al-Baghdadi, na região da Síria e do Iraque. O intuito é formar um governo único, sem fronteiras, do Mediterrâneo ao Golfo Pérsico, do qual o Líbano faz parte, como existia nos tempos medievais.
Os militantes sunitas do EI têm perseguido e executado cristãos iraquianos e outras minorias religiosas, obrigando-os a deixarem seus lares.
Desde o começo do mês, os Estados Unidos estão bombardeando alvos ligados aos jihadistas, mas o presidente Barack Obama descartou a possibilidade de enviar tropas ao país.
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