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Norte-americana quer ser chamada de "Sexy"

Mulher norte-americana quer trocar de nome e ser chamada de "Sexy". Processo para mudança de nome nos Estados Unidos não é tão complicado quanto no Brasil, mas juízes podem se negar a fazer a mudança caso as razões para o pedido não sejam justificáveis - Reprodução/The Columbus Dispatch
Mulher norte-americana quer trocar de nome e ser chamada de "Sexy". Processo para mudança de nome nos Estados Unidos não é tão complicado quanto no Brasil, mas juízes podem se negar a fazer a mudança caso as razões para o pedido não sejam justificáveis Imagem: Reprodução/The Columbus Dispatch

Do UOL, em São Paulo

30/01/2014 15h45

A dona de casa norte-americana Sheila Ranea Crabtree quer mudar o seu nome. Curiosamente, ela não quer substituir seu sobrenome, que na tradução para o português significa Árvore de Carangueijo. Ela não gosta mesmo é de Sheila. Em fevereiro, ela terá uma audiência no tribunal do condado de Licking, na qual ela vai requerer sua mudança de nome. Em vez de Sheila, ela quer ser chamada de Sexy.

De acordo com o jornal Columbus Dispatch, do Estado norte-americano de Ohio, Sheila (que não deixe nem suas filhas lhe chamarem pelo nome), não é a única em sua cidade a querer mudar de nome. Os condados de Franklin e Licking recebem, por ano, cerca de 1.600 pedidos de mudança de nome todos os anos.

A maioria são motivados por problemas domésticos como uma mulher que quer retomar seu nome de solteira após um divórcio, um rapaz adotado que quer usar o sobrenome dos pais biológicos ou um transexual que quer utilizar um nome que reflita melhor sua identidade.


Na região em que a senhora ‘Árvore de Caranguejo’ vive, mudar de nome é um processo relativamente simples. Basta que você preencha alguns formulários, pague uma taxa em torno de R$ 262, pague um anúncio em um jornal 30 dias antes da audiência judicial, compareça à audiência e explique as razões da mudança para o juiz.


A maior parte dos pedidos são acatados pelos juízes dos condados de Franklin e Licking. Mesmo assim, alguns casos saltam aos olhos.


O juiz Robert Hoover, que irá analisar o caso da senhora ‘Árvore de Caranguejo’ lembra de um caso em que uma senhora chegou ao tribunal montada a cavalo e vestindo um roupão de banho. Ela entrou na audiência falando coisas confusas sobre conduzir a última ceia e envenenar o marido. Para finalizar, ela queria ser chamada de Senhor Jesus Cristo e Salvador.


“Eu neguei o pedido porque eu não achava que ela estava totalmente competente”, disse o juiz.


O mesmo juiz negou o pedido de um homem que queria ser chamado de Diabo da Tasmânia. No entanto, Hoover deixou mudasse o nome para um singelo “Taz”.


A audiência da senhora “Árvore de Caranguejo” está marcada para o próximo dia 11 de fevereiro e ela está esperançosa. Ela diz mal poder esperar para se livrar, de uma vez por todas, do nome Sheila, que ela sequer pode ouvir dentro de sua casa.

Mesmo sabendo que seu caso tem grandes chances de ser aceito, ela já tem um plano B. “Se não aceitarem Sexy, devo escolher Sparkle (na tradução para o português, brilhar)”, diz. 

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