Mulher morre após ser envenada com formol durante cirurgia na Rússia
Uma russa de 28 anos morreu vítima de erro médico após uma cirurgia para retirada de cistos de seu ovário. Após o final da operação, Ekaterina Fedyaeva entrou em contato com uma solução de formol, altamente tóxica.
O caso aconteceu em Ulyanovsk, na região sul da Rússia. Diagnosticada com cistos nos ovários, Fedyaeva foi avisada de que teria de passar por um procedimento cirúrgico por laparoscopia para remover os cistos, de acordo com informações do canal de TV estatal RT.
Ainda na sala de cirurgia, a russa teve contato com uma solução aquosa com formaldeído, substância química usada para embalsamar cadáveres, e acabou envenenada. Sua temperatura subiu e ela teve muitas dores abdominais, segundo a rede de televisão CNN.
As circunstâncias da morte ainda estão em investigação. De acordo com a CNN, ela teria recebido a substância em lugar do soro por erro da enfermagem. No entanto, a página de checagem de informações Snopes.com afirma que o mais provável é que a formalina tenha sido usada equivocadamente na limpeza do ambiente cirúrgico.
De acordo com a agência de notícias estatal Tass, a equipe médica ainda tentou lavar a cavidade abdominal de Fedyaeva. A russa chegou a ser enviada para um hospital de Moscou, mas morreu alguns dias mais tarde.
Segundo o jornal "Washington Post", familiares e amigos descreveram Fedyaeva como sendo uma jovem "doce" e "carinhosa" que morreu cedo demais.
O ministro da Saúde da região de Ulyanovsk, Rashid Abdullov, chamou o erro médico de "uma tragédia terrível".
"Minhas mais profundas condolências à família, parentes de Ekaterina Fedyaeva. Daremos toda a ajuda necessária à família. Os responsáveis pela tragédia já foram identificados, e a agência de investigação segue trabalhando no caso", Abdullov escreveu no Twitter.
O governador de Ulyanovsk, Sergey Morozov, e autoridades locais abriram uma investigação criminal sobre o incidente. O médico responsável pelo hospital onde o erro ocorreu, assim como outros membros da equipe, foram demitidos. Se condenado, o médico poderá ser preso.
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