Escola animal: orangotangos têm aula para aprender a viver na selva
Não são só os humanos que vão para escola. Na Indonésia, um grupo de orangotangos também tem aulas para aprender a viver na selva.
Apesar das gargalhadas de uns, dos pulos nos galhos de outros, o colégio funciona muito bem e capacita os animais a ter uma boa vida selvagem.
O refúgio internacional para animais na selva de Bornéu tem 117 alunos. Entre eles existem filhotes órfãos que não foram ensinados por seus pais a se virar no meio do mato ou orangotangos mais velhos que escaparam por pouco da morte e precisam de cuidados.
Na região, os orangotangos sofrem com o alto desmatamento, incêndios e na mão de caçadores.
Otan, por exemplo, é um animal de três anos que foi encontrado machucado em uma plantação de palmeiras. Ele tinha inalado fumaça dos incêndios gigantescos que destruíram zonas de floresta tropical em Kalimantan, em 2015.
Agora o animal já aprendeu a fazer ninhos, a buscar comida e a evitar os predadores. Tirou dez em todas as provas e será preparado para voltar para selva.
Em julho, a UICN (União Internacional para a Conservação da Natureza) declarou os orangotangos em perigo crítico, ou seja, a última etapa antes da extinção de uma espécie em estado selvagem. Ainda restam pouco mais de 100 mil em Bornéu. Em 1970 eram quase 300 mil, segundo a UICN.
(Com agências)
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