Após 1º bombardeio, EUA proíbem voos comerciais americanos no Iraque
A Agência Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos proibiu nesta sexta-feira (8) que aviões comerciais americanos sobrevoem o Iraque, onde o Exército americano está realizando os seus primeiros ataques aéreos contra os jihadistas do Estado Islâmico (EI).
A FAA citou "situações potencialmente perigosas criadas pelo conflito armado" entre os militantes do IE e as forças de segurança do Iraque como a principal razão para a proibição, que será mantida até novo aviso.
A companhia aérea British Airways também anunciou a suspensão temporária de voos que passem pelo espaço aéreo iraquiano.
O Pentágono anunciou nesta sexta-feira (8) que os Estados Unidos bombardearam posições de artilharia do Estado Islâmico (EI) no Iraque que ameaçavam funcionários americanos baseados em Irbil, na área autônoma curda do país. O ataque foi autorizado pelo presidente americano, Barack Obama, na noite de quinta-feira (7).
O ataque foi realizado por dois aviões caça-bombardeiros F/A 18 que lançaram bombas de 250 quilos contra uma peça de artilharia móvel do EI, disse o Pentágono.
Essa peça de artilharia havia servido para bombardear as forças curdas em Irbil, capital da região autônoma do Curdistão, e colocava em perigo os funcionários americanos instalados na região, informou o porta-voz do Pentágono, o contra-almirante John Kirby.
Obama autoriza ataques aéreos no Iraque
Califado
É a primeira vez que os EUA realizam um ataque contra o Iraque desde que radicais islâmicos iniciaram uma ofensiva relâmpago, em junho, declarando um califado (Estado que segue as leis islâmicas) em áreas tomadas no Iraque e também na Síria.
Segundo Obama declarou na quinta-feira (7), o ataque tem como objetivo evitar um "genocídio", combatendo a ofensiva dos radicais sunitas, que capturaram áreas do norte do Iraque e avançaram para próximo da capital regional autônoma curda, Irbil.
Ajuda humanitária
As Nações Unidas anunciaram nesta sexta-feira (8) que estão trabalhando na abertura de um corredor humanitário no norte do Iraque para evacuar os civis vítimas da ofensiva jihadista.
"Enquanto os ataques aéreos prosseguem, a ONU no Iraque prepara de forma emergencial um corredor humanitário que permitirá evacuar os civis", afirmou Nickolay Mladenov, representante especial das Nações Unidas em Bagdá. (Com agências internacionais)
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