Menino de dez anos furta carro da família pela 2ª vez em duas semanas
O menino norueguês que pegou emprestado um carro dos pais para dirigir até a casa dos avós na semana passada foi flagrado novamente na direção nesta quinta-feira (20). Não está claro se ele deu a mesma desculpa - na primeira vez, disse que era um anão e que havia esquecido os documentos.
Nesta quinta, o pequeno piloto usou o carro da tia, que estava com a chave na ignição, para dirigir de Fagernes até Tonsåsen - uma viagem de cerca de 35 quilômetros.
Os pais acionaram a polícia quando sentiram falta do menino e do Opala da tia, e o menor foi parado na estrada após dirigir ao menos 17 quilômetros.
O aventureiro tinha garantido que não usaria os carros da família de novo, mas a mãe o defendeu e admitiu que a tentação da estripulia era muito grande. “Ele é um garoto que gosta de aventura e emoção, é só isso“, disse ela, de acordo com o “Daily Mail”.
Estrada na Noruega
"Escapada" anterior
Na semana passada, o pequeno resolveu visitar os avós que vivem a cerca de 60 quilômetros de sua casa na Noruega. Em vez de pedir para um adulto levá-lo até lá, o moleque pegou a irmãzinha de 18 meses, encontrou a chave do carro da família e, sozinho, resolveu dirigir até lá.
Claro que a aventura não deu certo e quando o garoto foi parado por um motorista afirmou que, na verdade, era um anão que tinha esquecido a habilitação em casa.
O menino vive em Dokka, a 110 quilômetros de Oslo, com os pais, Miran e Audun Østgård, e queria visitar os avós que vivem em Valdres. Ele saiu de carro na manhã de quarta-feira (12) e chegou a dirigir por 10 quilômetros antes de sair da pista. Um motorista de um veículo limpa-neve o encontrou.
"Vi um carro fora da pista, antes das 6h da manhã, e fui ver o que estava acontecendo. Encontrei o garoto e sua irmã e achei que tinha mais alguém com eles", contou o motorista Bjorn Hagen ao jornal "Oppland Arbeiderblad". "Fiquei chocado quando vi que eles estavam sozinhos."
Hagen então chamou a polícia. Como precisou voltar ao trabalho, chamou um colega, Harald Storsveen, para ficar com as crianças.
"O menino era bem quieto e me disse que na verdade era um anão, bem mais velho do que parecia", contou Storsveen. "Esse garoto, quando crescer, vai poder ser o que quiser neste mundo. Ele enrolou bem a irmãzinha em roupas grossas para ela não passar frio e não mostrou nenhum sinal de medo."
Na ocasião, a polícia não registrou queixa contra o garoto, e apenas conversou com os pais do jovenzinho.
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