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Uruguaia pode entrar para o Livro dos Recordes por fritar 1.500 bifes à milanesa

Uruguaia pode entrar no Livro dos Recordes por fritar 1.500 bifes à milanesa - Reprodução/Facebook
Uruguaia pode entrar no Livro dos Recordes por fritar 1.500 bifes à milanesa Imagem: Reprodução/Facebook

Rodrigo García Melero

Montevidéu

07/08/2015 20h44

A uruguaia Silvana Gamba, de 38 anos, está perto de entrar para o "Livro dos Recordes" por ter fritado 1.500 bifes à milanesa durante cerca de 60 horas, com ajuda de várias amigas, da mãe e da sogra.

A façanha da mulher conhecida como "Dona Milanesa" foi analisada e registrada por uma tabeliã local, mas ainda precisará ser avaliada por um comitê do Guinness World Records, que viajará ao Uruguai nos próximos dias.

A ideia surgiu como o sindicato da empresa hidrelétrica nacional propôs que Gamba fizesse a quantidade de bifes para o menu de uma assembleia.

"Na realidade, eu logo disse que 'sim, claro', e o presidente do sindicato teve que me perguntar três vezes se tinha certeza. Eu me encoraço, faço e pronto", disse a cozinheira em entrevista à Agência Efe.

A filha de Gamba começou a brincar sobre a possibilidade de incluir a marca no Livro dos Recordes, o que está muito perto de se tornar realidade.

"Entramos no site e procuramos. Vimos que ninguém havia feito isso até hoje", disse a dona de um restaurante na cidade de Canelones, no sul do Uruguai.

Ao todo, foram utilizados 260 quilos de carne, mil ovos, 250 quilos de farinha de rosca, 400 livros de óleo, 2,5 quilos de sal, além de 1.500 pães, 12 caixas de alfaces e 800 tomates, já que a cozinheira preparou todo o prato para os sindicalistas.

"Eles (do Guinness) nos disseram que não havia recorde sobre essa quantidade de milanesas, nem de pão", explicou Gamba.

Apesar da possibilidade da marca, a cozinheira afirmou que anotou todos os dados para ter registrado este feito pessoal, que custou aproximadamente 76 mil pesos (R$ 9,3 mil), pagos pelo sindicato, que precisou fazer antecipação do valor.

O primeiro problema encontrado para elaborar os pratos foi que a caminhonete utilizada para o transporte dos ingredientes, não foi suficiente. Por isso, foi necessário contratar um veículo ainda maior. Depois, a missão foi transformar a cozinha em um grande "fábrica de milanesas".

"Foram muitas horas de trabalho sem parar. Começamos às 19h de segunda-feira e terminamos às 5h30 de quinta-feira, quando saímos para entregar as refeições. Tive ajuda de duas amigas, minha mãe e minha sogra, mas mantinhamos as últimas afastadas por dúvidas", contou Gamba.

As ajudantes trabalhavam em turnos, apenas a responsável principal trabalhou durante todo o período, sem descanso. A alimentação no período foi feita à base de pizzas, chocolates e chá. Quanto ao prato que faziam, não houve uma prova sequer.

"Ninguém queria milanesas. Ficávamos enjoadas com o cheiro de fritura", revelou, completando que adora a carne empanada, mas que precisará de um tempo para voltar a degustá-la.

A empreitada acabou virando, inclusive, ação social, já que as 200 refeições que não foram consumidas pelos sindicalistas, acabaram sendo encaminhadas à uma escaola da região, o que fez com que, independente do Guinness, Dona Milanesa dissesse: "valeu a pena".

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