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Museu deixa visitantes riscarem carro de luxo; veja como ele ficou

Museu dinamarquês permite que os visitantes risquem este carro que custa R$ 1,6 milhão - Facebook/ ARoS Aarhus Art Museum
Museu dinamarquês permite que os visitantes risquem este carro que custa R$ 1,6 milhão Imagem: Facebook/ ARoS Aarhus Art Museum

Do UOL, em São Paulo

12/04/2017 13h45

Em setembro do ano passado, o museu dinamarquês ARoS Aarhus Kunstmuseum, na cidade de Aarhus, convidou seus visitantes a riscar uma Lamborghini Gallardo preto, como parte de uma exibição de arte. Durante três semanas, quem quisesse poderia deixar sua marca na lataria do carro italiano que custa cerca de R$ 1,6 milhão.

Muita gente achou aquilo meio estranho, mas embarcou na ideia depois de ter a certeza de que não seria considerado vandalismo. O museu planejava deixar o veículo nas mãos dos visitantes por um bom tempo, mas a experiência durou três semanas, já que a lataria ficou muito arranhada. Se deixassem mais, era capaz que o carro ficasse inteirinho branco. Além disso, os organizadores da exposição queriam deixar as mensagens escritas na Lamborghini bem visíveis.

O carro continua exposto no museu e ficará por lá até setembro quando voltará para seu dono, o artista norueguês DOLK. O dinamarquês Pernille Taagaard Dinesen, curador do museu, afirmou que o projeto, chamado de "Low Key", mostra que todas as nossas ações deixam uma marca na sociedade.

carro riscado tabloide - TripAdvisor.dk - TripAdvisor.dk
Lamborghini Gallardo preto pertence ao artista norueguês DOLK
Imagem: TripAdvisor.dk

"Mostramos como cada ação destrutiva individual deixa claras marcas e contribui para a sociedade, cuja fachada está lentamente rachando", disse ao site Stiften.

No começo, a ideia era só riscar a lataria da Lamborghini. No entanto, as pessoas começaram a riscar também os vidros e a mexer em outros lugares do veículo. Segundo Dinesen, isso mostra que o trabalho é interativo e que os visitantes são muito entusiasmados.

A escolha pela Lamborghini também não foi à toa. Para Dinesen, trata-se de um carro caro que apenas uma fração da população tem acesso. É quase como um sonho inalcançável.

"Por isso, a reação das pessoas ao projeto é tão forte. Porque fizemos em um ícone. Mutilamos o sonho de um garoto", afirmou.

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