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Estudante israelense luta para poder vestir fantasia de pirata em sua defesa de tese de PhD

Getty Images/iStockphoto
Imagem: Getty Images/iStockphoto

Do UOL, em São Paulo

27/11/2017 11h35

Um estudante israelense quer usar uma fantasia de pirata durante a defesa de sua tese de PhD, na Universidade de Delft, na Holanda. Diante da recusa da instituição em permitir o uso da roupa, Michael Afanasyev, de 38 anos, alega ser vítima de discriminação religiosa.

O geohidrólogo já apelou até mesmo para a Comissão Nacional de Direitos Humanos da Holanda, que está intermediando a briga.

Afanasyev afirma pertencer à Igreja do Monstro de Espaguete Voador, ou Pastafarianismo. Trata-se de um culto satírico fundado por Bobby Henderson em 2005 em protesto contra a decisão de alguns estados americanos de implementar o ensino do criacionismo como alternativa ao evolucionismo biológico.

Alguns fiéis, ao redor do mundo, já conseguiram permissão, por exemplo, para um escorredor de macarrão na cabeça na foto oficial de um documento.

Muitos países, como a Áustria, nem consideram o Pastafarianismo como uma religião verdadeira. A Holanda, no entanto, não faz essa distinção.

A Universidade de Delft, que não comenta o caso, permite que seus estudantes judeus usem quipás e, por isso, Afanasyev acha justo poder se vestir como pirata. Em sua foto no passaporte israelense, o geohidrólogo está usando um escorredor de macarrão na cabeça.

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